São Paulo, sábado, 19 de dezembro de 1998

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JUSTIÇA
Superior Tribunal reconhece direito
Filha adotiva vai ter herança de Aguiar

da Sucursal de Brasília

Maria Ângela Aguiar Bellizia, filha adotiva de Amador Aguiar, fundador do Bradesco, obteve no STJ (Superior Tribunal de Justiça) o reconhecimento do direito a parte da herança deixada pelo pai, morto em janeiro de 91.
Em agosto deste ano, o STJ reconheceu o mesmo direito às duas filhas legítimas do banqueiro, Lia Maria Aguiar e Lina Maria Aguiar. As três travam uma disputa judicial com a segunda mulher do banqueiro, Cleide de Lourdes Campaner Aguiar.
A viúva sustenta que as filhas de Amador Aguiar não podem herdar os bens deixados pelo pai porque haviam renunciado à herança materna em favor dele, quando ele ainda estava vivo.
Cleide Aguiar também argumenta que o banqueiro deixou testamento nomeando-a a única herdeira de todos os seus bens.
No caso de Maria Ângela, a viúva também alega que a enteada foi excluída do testamento porque a adoção teria sido anulada pelo pai.
Segundo o STJ, a anulação da adoção não chegou a ser registrada porque, na época, Maria Ângela já tinha uma filha, e ela sustentou que a neta do banqueiro não poderia sofrer as consequências da perda do vínculo familiar.



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