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JUSTIÇA
Superior Tribunal reconhece direito
Filha adotiva vai ter herança de Aguiar
da Sucursal de Brasília
Maria Ângela Aguiar Bellizia, filha adotiva de Amador Aguiar,
fundador do Bradesco, obteve no
STJ (Superior Tribunal de Justiça)
o reconhecimento do direito a parte da herança deixada pelo pai,
morto em janeiro de 91.
Em agosto deste ano, o STJ reconheceu o mesmo direito às duas filhas legítimas do banqueiro, Lia
Maria Aguiar e Lina Maria Aguiar.
As três travam uma disputa judicial com a segunda mulher do banqueiro, Cleide de Lourdes Campaner Aguiar.
A viúva sustenta que as filhas de
Amador Aguiar não podem herdar
os bens deixados pelo pai porque
haviam renunciado à herança materna em favor dele, quando ele
ainda estava vivo.
Cleide Aguiar também argumenta que o banqueiro deixou testamento nomeando-a a única herdeira de todos os seus bens.
No caso de Maria Ângela, a viúva
também alega que a enteada foi excluída do testamento porque a
adoção teria sido anulada pelo pai.
Segundo o STJ, a anulação da
adoção não chegou a ser registrada
porque, na época, Maria Ângela já
tinha uma filha, e ela sustentou
que a neta do banqueiro não poderia sofrer as consequências da perda do vínculo familiar.
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