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Ação revela nó da reforma tributária
DA REPORTAGEM LOCAL
O conflito no Confaz revela o aspecto mais deteriorado de um enrosco fiscal de gigantescas proporções.
E evidencia o fracasso
de uma reforma tributária
capaz de pacificar a guerra
fiscal entre os Estados.
Existem no STF cerca
de 40 ações diretas de inconstitucionalidade contra leis estaduais que, sem
passar pelo Confaz, promoveram incentivos fiscais a empresas privadas
nos últimos 20 anos.
A cada anulação determinada pelo STF surge a
obrigação do Estado condenado de cobrar retroativamente, das empresas, o
imposto que deixou de ser
recolhido. Trata-se de "valores monumentais", informou um técnico do Ministério da Fazenda.
Por enquanto apenas
Pará, Paraná e Rondônia
tiveram leis julgadas inconstitucionais. Mas todos os Estados, tendo participado da "festa" fiscal,
são réus no STF.
Só uma reforma tributária que altere o modo de
funcionamento do ICMS,
padronizando as alíquotas, poderia impedir novos
conflitos dessa natureza,
dizem especialistas.
No entanto, negociados
há 15 anos no Congresso,
projetos nesse sentido
nunca foram aprovados.
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