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Agência ameaça cortar
avaliação de 11 aéreas
DA REDAÇÃO
As companhias aéreas internacionais começaram a colocar em
prática planos de redução de custos na expectativa de uma abrupta
queda no número de passageiros.
Ao mesmo tempo, a agência de
avaliação de crédito Standard &
Poor's pôs sob observação a nota
de 11 empresas do setor.
De acordo com a S&P, os efeitos
da guerra ao Iraque poderão levar
ao rebaixamento da classificação
dessas empresas. Entre as companhias citadas estão nove americanas, como a Continental e a Delta
Air Lines, e duas européias (British e Lufthansa).
"As empresas aéreas foram
atingidas por altos preços de combustível, pela crescente queda nas
reservas para rotas internacionais
e, indiretamente, pelas incertezas
em relação à guerra, que reduziram as viagens de negócios", afirmou Philip Baggaley, analista da
S&P. "Todas essas tendências devem se agravar no curto prazo."
A agência também colocou sob
observação as notas de 14 companhias do setor aeroespacial, devido à expectativa de queda na demanda por jatos e equipamentos.
Entre outras, a S&P cita a Boeing.
Uma das primeiras prováveis
vítimas do conflito no Oriente
Médio é a United Airlines. A empresa, que está em concordata,
admite que poderá deixar de operar se não atingir sua meta de redução de gastos.
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