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EUA liderarão expansão de ricos até 2007
BLOOMBERG
Os Estados Unidos liderarão o
crescimento econômico do bloco
de países mais ricos do mundo
neste ano e em 2007, impulsionados pelos investimentos das empresas e pelo aumento das exportações, apontou o FMI em seu relatório "Perspectivas para a Economia Mundial", divulgado ontem em Washington.
A maior economia do mundo
crescerá 3,4% em 2006 e 3,3% em
2007, conforme o texto, ampliando para quatro anos a vantagem
referente à expansão que têm exibido em relação a outros países
industrializados. A previsão para
o desempenho em 2006 foi elevada em um ponto percentual em
relação à estimativa anterior do
FMI, divulgada em setembro de
2005. Apesar disso, o Fundo indica que os riscos "tendem para a
queda", pois o consumo deve desacelerar neste ano e o déficit comercial, permanece muito alto.
O déficit em conta corrente recorde de 2005, de US$ 805 bilhões,
"torna o país vulnerável a uma
mudança no nível de confiança
dos investidores", disse o FMI.
"Num cenário de baixa poupança
interna e altos preços dos combustíveis, o enfraquecimento do
mercado imobiliário dos EUA poderá desencadear uma queda
mais abrupta do que a prevista na
demanda dos consumidores."
A Espanha, sétima maior economia do mundo, deve registrar
crescimento de 3,3% neste ano e
de 3,2% em 2007. O Canadá, oitavo no ranking, crescerá, respectivamente, 3,1% e 3%, estimou o
Fundo. Nenhuma das outras
principais economias -Japão,
Alemanha, Reino Unido, França e
Itália- crescerá mais que 2,8%
em 2006 e que 2,7% em 2007.
A economia dos EUA se expandiu em 3,5% em 2005. O ritmo de
crescimento desacelerou para
1,7% (taxa anualizada) nos últimos três meses do ano. Mas provavelmente se recuperou no primeiro trimestre deste ano, alimentada pela maior aceleração
nas contratações desde 2000. Os
empregadores criaram 590 mil
postos no primeiro trimestre, incluindo 211 mil vagas em março,
quando a taxa de desemprego
caiu para seu nível mais baixo dos
últimos quatro anos (4,7%).
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