São Paulo, quinta-feira, 20 de abril de 2006

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EUA liderarão expansão de ricos até 2007

BLOOMBERG

Os Estados Unidos liderarão o crescimento econômico do bloco de países mais ricos do mundo neste ano e em 2007, impulsionados pelos investimentos das empresas e pelo aumento das exportações, apontou o FMI em seu relatório "Perspectivas para a Economia Mundial", divulgado ontem em Washington.
A maior economia do mundo crescerá 3,4% em 2006 e 3,3% em 2007, conforme o texto, ampliando para quatro anos a vantagem referente à expansão que têm exibido em relação a outros países industrializados. A previsão para o desempenho em 2006 foi elevada em um ponto percentual em relação à estimativa anterior do FMI, divulgada em setembro de 2005. Apesar disso, o Fundo indica que os riscos "tendem para a queda", pois o consumo deve desacelerar neste ano e o déficit comercial, permanece muito alto.
O déficit em conta corrente recorde de 2005, de US$ 805 bilhões, "torna o país vulnerável a uma mudança no nível de confiança dos investidores", disse o FMI. "Num cenário de baixa poupança interna e altos preços dos combustíveis, o enfraquecimento do mercado imobiliário dos EUA poderá desencadear uma queda mais abrupta do que a prevista na demanda dos consumidores."
A Espanha, sétima maior economia do mundo, deve registrar crescimento de 3,3% neste ano e de 3,2% em 2007. O Canadá, oitavo no ranking, crescerá, respectivamente, 3,1% e 3%, estimou o Fundo. Nenhuma das outras principais economias -Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália- crescerá mais que 2,8% em 2006 e que 2,7% em 2007.
A economia dos EUA se expandiu em 3,5% em 2005. O ritmo de crescimento desacelerou para 1,7% (taxa anualizada) nos últimos três meses do ano. Mas provavelmente se recuperou no primeiro trimestre deste ano, alimentada pela maior aceleração nas contratações desde 2000. Os empregadores criaram 590 mil postos no primeiro trimestre, incluindo 211 mil vagas em março, quando a taxa de desemprego caiu para seu nível mais baixo dos últimos quatro anos (4,7%).


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