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Previdência é uma das principais
fontes de renda dos brasileiros
DO ENVIADO ESPECIAL AO RIO
O rendimento médio das famílias brasileiras é de R$ 1.790. A
fonte da maior parte dos recursos
é a renda do trabalho, que corresponde, em média, a 62% do total.
As transferências, principalmente
os benefícios concedidos pela
Previdência Social, são a segunda
maior fonte de renda, correspondendo a 15% do total.
A maior parte das transferências é feita pela Previdência. Os
benefícios pagos pela instituição
correspondem a 75% do total de
recursos que chegam às famílias
nessa forma. Os outros 25% são
pensões, mesadas e doações. Cerca de 21% das famílias ganham
entre R$ 600 e R$ 1.000, a faixa de
renda com o maior número de famílias. Apenas 5,1% das 48,5 milhões de unidades familiares ganham mais de R$ 6.000.
A desigualdade de renda entre
as famílias é acompanhada pela
desigualdade regional. A renda
média do Nordeste, a mais baixa,
corresponde a menos da metade
da registrada no Sudeste, de R$
2.204,71. Justamente no Nordeste,
onde é registrado o menor rendimento, as famílias são maiores.
Na região, cada família tem, em
média, 4,3 membros, contra uma
média nacional de 3,6 pessoas. No
Sudeste, o número de membros
fica abaixo disso, em 3,4.
No Nordeste, as transferências
(heranças, prêmios, indenizações
e benefícios) correspondem a
uma proporção maior da renda.
Enquanto na média nacional a
participação é de 15%, na região
ela sobe para 18,4%.
A pesquisa não mostra a evolução da renda nos últimos anos. As
POFs anteriores -a última foi divulgada em 1996- incluíam apenas dados das regiões metropolitanas. Como a pesquisa divulgada
ontem foi feita em âmbito nacional, incluindo áreas rurais, não é
possível chegar a conclusões sobre o desempenho do rendimento por meio dela.
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