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ECONOMIA INFORMAL
Carrinhos nas ruas acirram a concorrência
da Reportagem Local
A queda do poder aquisitivo
do consumidor e o desemprego
refletiram em cheio no negócio
do casal Henrique Valadão Pinheiro e Lucília Cozac.
Eles abandonaram a profissão e abriram o Aniello Bar e
Mercearia, em Pinheiros,
quando começou o Plano Real,
em 94. "O bar nunca foi de moda, mas foi muito bem até 97",
diz Valadão Pinheiro.
O empobrecimento da classe
média, diz, resultou na queda
de 40% no movimento do bar
de meados de 98 até agora.
Os frequentadores do bar até
o final do ano passado, diz,
eram pessoas com renda mensal de R$ 2.000. "Esse público
está procurando alternativas
mais baratas." O preço médio
de uma refeição por pessoa no
bar é R$ 12.
O público do Aniello agora,
afirma, é aquele que costumava
sair à noite pelo menos uma vez
por semana e quase todos os finais de semana. "Eles vêm agora uma vez por mês. Não está
fácil concorrer com a barraquinha de cachorro quente."
Concorrentes tradicionais do
Aniello, diz, fecharam as portas
recentemente. "Só para citar
dois nomes: Royal e Capitão do
Espeto. Está difícil sobreviver.
Não sei até quando vou conseguir manter os preços."
(FF)
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