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Carga tributária cresce e alcança 34,58% do PIB
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Diferentemente da contabilidade preliminar divulgada anteontem pelo secretário da Receita, Jorge Rachid,
o TCU (Tribunal de Contas
da União) apontou novo
crescimento dos tributos arrecadados do país em 2006,
de 1,94 percentual.
A carga tributária manteve
trajetória de crescimento e
alcançou 34,58% do PIB
(Produto Interno Bruto),
acima dos 33,92% registrados em 2005, já considerada
a nova metodologia de cálculo do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística para o
PIB (Produto Interno Bruto,
a soma de riquezas produzidas no país).
Os dados aparecem no relatório de contas da União,
votado ontem pelo TCU. O
relatório explica que optou
pelo critério de carga tributária bruta, que deduz as
transferências por meio de
subsídios ao setor privado,
assim como benefícios da seguridade social e saques do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
Imposto de Renda
O aumento da carga tributária se justificaria, em grande parte, de acordo com o relatório, pela retomada do pagamento regular do Imposto
de Renda pelas empresas do
setor financeiro, interrompido em 2005, além da arrecadação de CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) nos setores de arrendamento mercantil, seguros e
previdência privada.
A arrecadação dos Estados
cresceu por conta do aquecimento do mercado interno,
do aumento nos preços dos
combustíveis e dos serviços
públicos. Passou de 25,95%
para 26,27% do PIB.
No caso dos municípios, a
carga tributária subiu de
4,95% para 5,03% do PIB, de
acordo com os cálculos do
TCU.
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