São Paulo, quarta-feira, 20 de junho de 2007

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Carga tributária cresce e alcança 34,58% do PIB

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Diferentemente da contabilidade preliminar divulgada anteontem pelo secretário da Receita, Jorge Rachid, o TCU (Tribunal de Contas da União) apontou novo crescimento dos tributos arrecadados do país em 2006, de 1,94 percentual.
A carga tributária manteve trajetória de crescimento e alcançou 34,58% do PIB (Produto Interno Bruto), acima dos 33,92% registrados em 2005, já considerada a nova metodologia de cálculo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística para o PIB (Produto Interno Bruto, a soma de riquezas produzidas no país).
Os dados aparecem no relatório de contas da União, votado ontem pelo TCU. O relatório explica que optou pelo critério de carga tributária bruta, que deduz as transferências por meio de subsídios ao setor privado, assim como benefícios da seguridade social e saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

Imposto de Renda
O aumento da carga tributária se justificaria, em grande parte, de acordo com o relatório, pela retomada do pagamento regular do Imposto de Renda pelas empresas do setor financeiro, interrompido em 2005, além da arrecadação de CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) nos setores de arrendamento mercantil, seguros e previdência privada.
A arrecadação dos Estados cresceu por conta do aquecimento do mercado interno, do aumento nos preços dos combustíveis e dos serviços públicos. Passou de 25,95% para 26,27% do PIB.
No caso dos municípios, a carga tributária subiu de 4,95% para 5,03% do PIB, de acordo com os cálculos do TCU.


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