|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Maioria acha que câmbio vai mudar logo
da Reportagem Local
A julgar pela pesquisa do Bicbanco, o governo não conseguiu convencer todas as empresas de que
não vai mexer no câmbio nos próximos meses.
Os executivos se dividiram entre
os que acham que o governo não
irá alterar a política cambial
(57,4%) e os que apostam em mudanças no modelo (42,6%).
Entre aqueles que acreditam na
manutenção do atual ritmo de desvalorização do real, cerca da metade defende que o governo corrija o
desequilíbrio da balança comercial
criando subsídios às exportações.
A outra metade se divide entre
medidas para elevar as alíquotas
de impostos sobre importação
(22,8%) ou instituição de cotas para compras no exterior (26,9%).
Para já
Os entrevistados que prevêem a
alteração do câmbio já tem até data
para a mudança.
Metade acredita que o governo
vai mexer na política cambial ainda neste ano. Cerca de 40% acha
que a medida vem no primeiro trimestre de 99. Apenas uma minoria, de 9,7%, acha que o sistema
muda mais tarde.
Os diretores que acreditam na
mudança no câmbio defendem
que o governo aumente o ritmo
das desvalorizações (48,4%), alargue a faixa de flutuação do valor do
real (39,5%). Só uma minoria, de
12,1%, quer uma grande desvalorização em uma única tacada.
Para 92,3% dos entrevistados, o
melhor conjunto de medidas na
área fiscal para convencer analistas financeiros e investidores prevê
a imediata votação das reformas
econômicas no Congresso.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|