São Paulo, sábado, 21 de janeiro de 2006

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MERCADO FINANCEIRO

Dow Jones recua 1,96%, e Nasdaq, 2,35%; Bovespa perde no dia, mas acumula valorização na semana

Petróleo e balanços ruins afetam Bolsa de NY

DA REPORTAGEM LOCAL

A Bovespa alternou momentos de altas e baixas na semana, muito por causa do cenário externo menos amigável. Mas o balanço da semana foi positivo, e a Bolsa acumulou valorização de 2,22%.
Ontem, dia de perdas mais pesadas nas Bolsas norte-americanas, a Bovespa encerrou com baixa de 0,44% -depois de chegar a operar em alta de 0,22%. Anteontem, a Bolsa havia subido 2,94%. No ano, a Bovespa acumula valorização de 9,68%.
Algumas ações tiveram valorizações bastante fortes na semana: Cesp PN subiu 28,53%, Braskem PNA ganhou 12,30%, e Embraer ON, 9,32%. Houve 36 altas na semana entre as 57 ações que formam o Ibovespa (principal índice do mercado acionário local).
Nos Estados Unidos, as Bolsas de Valores caíram ontem com uma nova onda de pessimismo em relação aos balanços do quarto trimestre e em razão da alta do petróleo, que atingiu o maior valor em quatro meses (leia texto à pág. B4).
Os resultados das gigantes General Electric e Citigroup ficaram abaixo do esperado pelo mercado, o que fez o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York cair 1,96% e ficar em território negativo no ano. Já a Bolsa eletrônica Nasdaq recuou 2,35%.
O lucro da GE caiu 46% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado era esperado pelo mercado, mas mesmo assim causou pessimismo nas Bolsas.
Títulos de emergentes também sofreram no mercado internacional. O Global 40, principal papel da dívida brasileira no exterior, caiu 0,46%. O risco-país brasileiro chegou ao fim do dia a 280 pontos, praticamente estável.

Juros
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) os negócios esfriaram, após as movimentações intensas nos pregões de quarta e quinta.
O número de contratos DI (Depósito Interfinanceiro) negociado recuou de 1,58 milhão na quinta para 586 mil ontem. As taxas futuras recuaram mais um pouco, com os investidores ajustando suas posições em relação à nova taxa básica Selic. A taxa do DI que vence daqui a um ano, o mais negociado, recuou de 15,88% para 15,84% anuais.
Na quarta-feira, o Copom (Comitê de Política Monetária) anunciou sua decisão de reduzir a Selic de 18% para 17,25% ao ano.


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