São Paulo, domingo, 21 de março de 2004 |
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PRIMEIRO E ÚNICO Renison Freire elogia o Primeiro Emprego; empresária que o contratou reclama da burocracia Empregado, copeiro retoma os estudos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA "É um pouco burocrático", diz Alessandra Peixoto, a primeira e única empresária até aqui a receber o incentivo do Primeiro Emprego para contratar jovens. No último dia 11 de março, o Ministério do Trabalho mandou pagar a primeira de seis parcelas de R$ 200 à APSL, Bar e Restaurante Ltda, um pequeno restaurante de culinária italiana em Salvador (BA). A empresa contratou como copeiro Renison Santos Freire, 21, que havia parado de estudar e, com o emprego, voltou às aulas do primeiro ano do ensino médio. "Eu tinha parado de estudar durante um ano, já me matriculei e ainda ajudo minha mãe", disse o beneficiado. "O programa é ótimo". Alessandra respondeu ao convite do Ministério do Trabalho, que pedia a empresas interessadas em contratar jovens que aderissem ao programa, ainda em novembro do ano passado. "Fiz como um exercício de cidadania. Se fosse pelo interesse financeiro não valeria, o programa não facilita muito a vida", disse a empresária. "Para receber a próxima parcela, vou ter de levar muitos documentos, provar que estou em dia com os tributos, é bem complicado", contou. Futuros pagamentos Além do restaurante em Salvador, o Siafi (sistema de acompanhamento de gastos federais) registra na lista dos futuros pagamentos de incentivos do Primeiro Emprego uma pastelaria em Minas Gerais, um restaurante em Goiás e uma academia de ginástica no Ceará. Até a última quinta-feira, os chamados "empenhos" (equivalentes no jargão do Orçamento a compromissos prévios de gastos) somavam R$ 91,2 mil, dinheiro suficiente para a contratação de 76 jovens em pequenas empresas do país. Em contas pendentes do ano passado, havia mais R$ 14,4 mil a serem pagos a empregadores que aderiram ao Primeiro Emprego. Texto Anterior: Regras para estagiários também devem mudar Próximo Texto: Opinião econômica: A guerra errada Índice |
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