DA REPORTAGEM LOCAL

O Brasil será o primeiro país da América Latina a abrigar as operações da Transora. A sede da companhia, em Chicago, deu prioridade ao país devido a seu potencial de mercado interno e à boa localização geográfica na região, que possibilita atender outras nações.
Atualmente, a companhia toca um projeto piloto no país com a rede de supermercados D'Avó, que tem 19 lojas na Grande São Paulo.
As indústrias que participam da operação são a Unilever, Procter & Gamble, Colgate-Palmolive (concorrentes entre si) e Nestlé.
Quem também participa do projeto é a consultoria PricecoopersWaterhouse, que supervisiona a implementação do intercâmbio entre as indústrias e a D"Avó.

Testes
Apesar do trabalho das seis empresas, nenhuma venda de produtos foi efetivamente concretizada até agora. "Realizamos apenas testes de pedidos para checar se há erros na logística do sistema", afirma Luiz Martins, gerente-geral da empresa.
Os testes atuais são necessários porque o catálogo de produtos da Transora permite a descrição de 270 atributos de cada mercadoria, como tamanho, conteúdo, data de validade e embalagem. "São muito comuns erros logísticos na entrega de mercadorias. Um comerciante, por exemplo, pode receber caixas de refrigerantes que não pediu."
A taxa média de equívocos nas encomendas no Brasil é de 7%. A meta da Transora é reduzi-la para 0% para seus clientes.

Expansão
Nos Estados Unidos, a Transora já conta com 18 redes de varejo ligadas ao seu sistema, cujos nomes não revela. A empresa inicia suas operações comerciais de fato no Brasil em julho. No México, o projeto piloto começa em maio. Depois disso, a Ásia passa a ser o novo alvo, com a inauguração dos serviços prevista para setembro. (LV)



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