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Internautas brasileiros batem recordes
DA FOLHA ONLINE
Os internautas domésticos brasileiros bateram no mês passado
dois novos recordes: o de tempo
de navegação e o de número de
usuários.
Em março, os brasileiros ficaram em média 19 horas e 24 minutos conectados -até então, o
período máximo registrado foi
em outubro do ano passado,
quando a conexão mensal média
dos internautas brasileiros bateu
18 horas e 42 minutos.
O mês de março registrou ainda
a 14,1 milhões de internautas domésticos no país.
A quantidade de pessoas que
utilizam a web em suas casas aumentou 6,5% entre fevereiro e
março, segundo o Ibope//NetRatings, responsável pelo levantamento dos números.
Em relação ao tempo de navegação, o Brasil perdeu apenas para a França, que registrou 19 horas
e 28 minutos -um recorde também naquele país. Com freqüência, os internautas brasileiros lideram esse ranking que considera 11
nações: entre elas, Estados Unidos
e Japão.
A categoria "comunidades"
-formada por sites de relacionamento, blogs e fotologs, entre outros- vem recebendo mais atenção dos internautas nos últimos
meses. No mês passado, cada internauta passou, em média, 3 horas e 46 minutos nessas páginas,
contra 1 hora e 47 minutos registrados em março de 2005.
"Trata-se de um fenômeno global, que é fruto da evolução da
tecnologia de software, que facilitou a oferta de informações pessoais na internet. Além disso, a
popularização da banda larga facilita o acesso a este tipo de conteúdo", afirmou Marcelo Coutinho, diretor-executivo do Ibope
Inteligência.
Anúncios on-line
As receitas com anúncios on-line registraram um crescimento
de 30% no ano passado, atingindo
um novo recorde, US$ 12,5 bilhões. Em 2004, ainda estavam em
US$ 9,63 bilhões.
Foi o terceiro ano consecutivo
de crescimento, de acordo com
dados do IAB (Interactive Advertising Bureau).
A principal fonte das receitas foram os anúncios direcionados,
exibidos em sites de busca de
acordo com as palavras-chave utilizadas nas pesquisas feitas pelos
usuários, segundo o IAB, com a
geração de US$ 5,1 bilhões, ou
41% do resultado do ano passado.
Em 2004, esse tipo específico de
anúncio havia representado cerca
de 39% das receitas.
"Os anúncios interativos continuam a passar por um tremendo
crescimento, à medida que os
anunciantes experimentam a efetividade na construção de marcas
e no aumento das vendas", disse o
executivo-chefe do IAB, Greg
Stuart.
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