São Paulo, sexta-feira, 21 de abril de 2006

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Internautas brasileiros batem recordes

DA FOLHA ONLINE

Os internautas domésticos brasileiros bateram no mês passado dois novos recordes: o de tempo de navegação e o de número de usuários.
Em março, os brasileiros ficaram em média 19 horas e 24 minutos conectados -até então, o período máximo registrado foi em outubro do ano passado, quando a conexão mensal média dos internautas brasileiros bateu 18 horas e 42 minutos.
O mês de março registrou ainda a 14,1 milhões de internautas domésticos no país.
A quantidade de pessoas que utilizam a web em suas casas aumentou 6,5% entre fevereiro e março, segundo o Ibope//NetRatings, responsável pelo levantamento dos números.
Em relação ao tempo de navegação, o Brasil perdeu apenas para a França, que registrou 19 horas e 28 minutos -um recorde também naquele país. Com freqüência, os internautas brasileiros lideram esse ranking que considera 11 nações: entre elas, Estados Unidos e Japão.
A categoria "comunidades" -formada por sites de relacionamento, blogs e fotologs, entre outros- vem recebendo mais atenção dos internautas nos últimos meses. No mês passado, cada internauta passou, em média, 3 horas e 46 minutos nessas páginas, contra 1 hora e 47 minutos registrados em março de 2005.
"Trata-se de um fenômeno global, que é fruto da evolução da tecnologia de software, que facilitou a oferta de informações pessoais na internet. Além disso, a popularização da banda larga facilita o acesso a este tipo de conteúdo", afirmou Marcelo Coutinho, diretor-executivo do Ibope Inteligência.

Anúncios on-line
As receitas com anúncios on-line registraram um crescimento de 30% no ano passado, atingindo um novo recorde, US$ 12,5 bilhões. Em 2004, ainda estavam em US$ 9,63 bilhões.
Foi o terceiro ano consecutivo de crescimento, de acordo com dados do IAB (Interactive Advertising Bureau).
A principal fonte das receitas foram os anúncios direcionados, exibidos em sites de busca de acordo com as palavras-chave utilizadas nas pesquisas feitas pelos usuários, segundo o IAB, com a geração de US$ 5,1 bilhões, ou 41% do resultado do ano passado. Em 2004, esse tipo específico de anúncio havia representado cerca de 39% das receitas.
"Os anúncios interativos continuam a passar por um tremendo crescimento, à medida que os anunciantes experimentam a efetividade na construção de marcas e no aumento das vendas", disse o executivo-chefe do IAB, Greg Stuart.


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