São Paulo, sábado, 21 de abril de 2007

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Vaivém das commodities

mzafalon@folhasp.com.br

FICA NO SETOR
O presidente da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Eduardo Pereira de Carvalho, não tem definida a data para deixar a presidência da entidade. Talvez meados do ano. Não está definida, também, a próxima atividade. A única certeza: Carvalho fica no setor sucroalcooleiro.

CONVITES
Carvalho, que já teve vários convites, quer uma atividade empresarial ligada ao setor, mas não gostaria de ser apenas executivo de empresa. Ele deve assumir um grande projeto ou a direção de fundos do setor.

RUMO NOVO
Após duas semanas em queda, os preços do álcool subiram nas usinas. O anidro foi a R$ 1,091 por litro (mais 1,91%) e o hidratado aumentou para R$ 0,963 (mais 2,11%).

ANTECIPAÇÃO
O governo do Estado quer acelerar o fim da queima da cana em São Paulo. A decisão passa não só pelos produtores, mas também pelas indústrias, que devem ter ritmo maior de produção de colhedoras.

CONCENTRAÇÃO
O fim da queima, que é inevitável, vai gerar concentração ainda maior de poder nas usinas. Sem cacife para a compra de máquinas, os fornecedores de cana-de-açúcar às usinas devem deixar a atividade.

CAFÉ
A safra brasileira de café 2007/8 deve ser de 32 milhões de sacas de 60 quilos, segundo estimativa da Conab. Desse volume, 22,3 milhões serão de café arábica e 9,8 milhões do tipo robusta. Se confirmada, a queda será de 25% em relação aos 42,5 milhões de sacas da safra anterior.

ÁREA MENOR
Na avaliação da Conab, a área plantada deve ser de 2,2 milhões de hectares, 3% a mais do que na anterior, mas a produtividade, projetada em 14,46 sacas por hectare, cai em 27%, diz Jacinto Ferreira, da instituição.

CRÉDITO
O governo libera, a partir de maio, R$ 450 milhões para a colheita de café, R$ 850 milhões para estocagem e R$ 300 milhões para o Financiamento para Aquisição de Café. A taxa de juro é de 9,5% ao ano.

DEMANDA MAIOR
O Brasil deverá exportar mais produtos lácteos em curto espaço de tempo. O país atingiu a auto-suficiência na produção, que cresce em ritmo mais forte do que a demanda. A avaliação é de Fábio Scarcelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (Abiq).

SEMANA DE QUEDA
O preço do frango continua com pouca sustentação. O quilo da ave viva recuou para R$ 1,30 ontem nas granjas paulistas.


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