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"G8 Paralelo" faz crítica à postura do grupo oficial
DA REDAÇÃO
As decisões econômicas do G8
(grupo dos sete países mais ricos
do mundo mais a Rússia) foram
desacreditadas. A avaliação consta de um relatório do "G8 Paralelo", um grupo formado por ex-autoridades mundiais, entre elas
o ex-secretário de Estado dos Estados Unidos Henry Kissinger.
A razão do descrédito, de acordo com o relatório, é que os membros do G8 dizem aos outros países como eles devem agir, mas falham em colocar ordem em suas
próprias casas.
Essa crescente "crise de legitimidade" põe em xeque a cooperação entre as lideranças mundiais
das democracias industrializadas
enquanto desafios, tais como o
terrorismo, elevam a necessidade
de trabalhar em conjunto, afirma
o relatório. "A aparente má vontade dos membros do G8 de criticarem a si mesmos, combinada
com sua tendência para criticar os
outros, produziu uma crise de legitimidade."
O documento foi elaborado por
20 especialistas, entre eles o ex-presidente do Fed (o banco central dos Estados Unidos) Paul
Volcker e o ex-vice-presidente da
Comissão Européia Leon Brittan.
O "G8 Paralelo" também descreveu o déficit orçamentário dos
Estados Unidos como alarmante
e afirmou que Washington deveria evitar novos cortes nos impostos. Segundo o relatório, os líderes
mundiais deveriam, na reunião
anual do G8 "verdadeiro" deste
ano, ajudar a impulsionar o comércio mundial planejando que
todas as barreiras tarifárias fossem removidas em uma década.
Para o grupo, os membros do
G8 deveriam superar as tensões
causadas pela guerra no Iraque e
procurar soluções para os problemas econômicos atuais.
O "G8 Paralelo" começou a oferecer suas recomendações ao grupo oficial há três anos.
Com agências internacionais
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