São Paulo, segunda-feira, 21 de maio de 2007

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"Escola" defende Estado pequeno e estabilidade

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O professor Ricardo Carneiro, do Instituto de Economia da Unicamp, diz que é possível notar uma orientação bem definida nos economistas formados na PUC do Rio.
"Tirando os rótulos, o que havia nessa corrente eram duas questões: a ênfase na estabilidade [de preços] e o papel crucial do mercado no desenvolvimento econômico", diz Ricardo Carneiro.
As privatizações feitas ao longo dos anos 90 seriam uma das medidas normalmente defendidas por economistas mais liberais, que acreditam na mínima intervenção possível do Estado na economia.
Embora a importância ao controle de preços ainda predomine na equipe econômica -o que se traduz em um maior conservadorismo na redução da taxa de juros praticada no Brasil-, tanto Carneiro quanto Fernando Cardim, da UFRJ, dizem que medidas como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) indicam mudanças na política econômica.
Isso porque, independentemente de críticas que possam ser feitas ao conteúdo, as medidas do pacote se baseiam num papel mais forte dos investimento públicos para estimular o crescimento da economia.


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