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"Escola" defende Estado pequeno e estabilidade
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O professor Ricardo Carneiro, do Instituto de Economia da
Unicamp, diz que é possível notar uma orientação bem definida nos economistas formados
na PUC do Rio.
"Tirando os rótulos, o que
havia nessa corrente eram duas
questões: a ênfase na estabilidade [de preços] e o papel crucial do mercado no desenvolvimento econômico", diz Ricardo
Carneiro.
As privatizações feitas ao
longo dos anos 90 seriam uma
das medidas normalmente defendidas por economistas mais
liberais, que acreditam na mínima intervenção possível do
Estado na economia.
Embora a importância ao
controle de preços ainda predomine na equipe econômica
-o que se traduz em um maior
conservadorismo na redução
da taxa de juros praticada no
Brasil-, tanto Carneiro quanto
Fernando Cardim, da UFRJ,
dizem que medidas como o
PAC (Programa de Aceleração
do Crescimento) indicam mudanças na política econômica.
Isso porque, independentemente de críticas que possam
ser feitas ao conteúdo, as medidas do pacote se baseiam num
papel mais forte dos investimento públicos para estimular
o crescimento da economia.
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