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Preço do petróleo bate recorde e se aproxima dos US$ 130
DA REDAÇÃO
O preço do barril de petróleo
voltou a bater recorde e se
aproximou dos US$ 130, depois
que um conhecido investidor e
dois bancos estimaram que a
cotação deve subir ainda mais
neste ano.
O barril chegou a valer US$
129,60 durante o pregão de ontem na Bolsa de Nova York,
mas recuou e terminou o dia
cotado a US$ 129,07 -alta de
1,59%. Em Londres, o aumento
foi de 2,22%, e o Brent encerrou o pregão sendo negociado a
US$ 127,84.
A novidade do dia foram as
declarações do bilionário norte-americano Boone Pickens,
um conhecido investidor do setor, que disse que o barril valerá
US$ 150 até o final do ano
-analistas do banco Goldman
Sachs afirmaram na semana
passada que o produto será negociado a US$ 141 no segundo
semestre.
Segundo Pickens, o ciclo
atual de alta não tem a ver com
especulação, mas com a falta do
produto. "O mundo só consegue produzir 85 milhões de
barris ao dia, e a demanda é por
87 milhões de barris", afirmou
à rede de TV CNBC. "É tão somente isso. Não tem nada a ver
com o valor do dólar."
Ele também criticou a viagem do presidente dos EUA,
George W. Bush, à Arábia Saudita na semana passada, para
tentar negociar um aumento
na produção. "Os sauditas afirmam que têm mais petróleo.
Eles não têm. O presidente perdeu seu tempo indo para a Arábia Saudita. Eles não podem
nos fornecer mais petróleo."
O banco Société Générale
elevou em 14%, para US$ 115, o
preço médio do petróleo em
Nova York neste ano e em 10%,
para US$ 110, o de 2009. O Credit Suisse prevê que a cotação
deste ano será de US$ 120, e a
de 2009, US$ 110.
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