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Desemprego vai a 18,7% da PEA em São Paulo
DO FOLHANEWS
O desemprego na região metropolitana de São Paulo registrou um pequeno crescimento
em maio, atingindo 18,7% da
PEA (População Economicamente Ativa), segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego divulgada ontem pela Fundação Seade/Dieese. O contingente de desempregados é estimado em 1,704 milhão de pessoas. Em abril, a taxa foi de
18,6%.
O comércio e a construção civil puxaram a criação de 22 mil
postos de trabalho na Grande
São Paulo em maio. No comércio foram criadas 18 mil vagas
e, na construção civil, 11 mil.
Também teve desempenho favorável o setor de serviços, com
a criação de 4.000 postos.
A indústria, por sua vez, eliminou 11 mil vagas, principalmente entre os trabalhadores
autônomos. Os setores mais
atingidos na indústria foram
alimentação, química e borracha.
A taxa de desemprego registrou crescimento devido à incorporação de 38 mil pessoas à
PEA. Isso aumentou o número
de desempregados em 16 mil,
apesar da criação de 22 mil novos postos de trabalho.
Acumulado em 12 meses
A taxa de desemprego na região caiu 1,6 ponto percentual
nos últimos 12 meses, segundo
a pesquisa Seade/Dieese. Em
maio de 99, o desemprego atingia 20,3% da PEA.
No período de 12 meses foram criadas 257 mil novas vagas, o que superou a entrada de
139 mil pessoas na PEA.
Com isso, houve uma redução de 118 mil trabalhadores no
contingente total de desempregados.
Houve expansão do emprego
em todos os setores, com destaque para os serviços, onde houve aumento de 5% no número
de vagas.
O emprego cresceu 2,7% no
item outros setores, 2% na indústria e 1,6% no comércio.
Rendimento cai
Apesar de a taxa acumulada
de desemprego apresentar declínio, o rendimento continua
abaixo do registrado no ano
passado. Além disso, os assalariados sem carteira e os autônomos continuam a crescer
mais do que os assalariados
com carteira assinada e assalariados do setor publico.
O rendimento médio registado em abril deste ano foi de R$
827. Em abril do ano passado,
era de R$ 888.
Em 12 meses, os assalariados
sem carteira cresceram 15,7%;
os trabalhadores autônomos,
5,6%; e os assalariados com
carteira, 0,8%. O setor público
não sofreu alterações.
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