São Paulo, quinta-feira, 21 de junho de 2007

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Endividamento de SP pode ser limitado pelo PAC

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O acordo para o governo federal aumentar em R$ 4 bilhões o limite de endividamento de São Paulo, anunciado pelo ministro Guido Mantega (Fazenda) e o governador José Serra (PSDB), nem foi assinado e já enfrenta problemas.
A discussão, segundo Serra, é sobre obras de saneamento e habitação que integram o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), principal projeto do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Serra explicou que o governo federal prevê investimentos de R$ 4,3 bilhões por meio do PAC, dos quais R$ 1,4 bilhão devem sair dos cofres do governo estadual.
A parcela terá impacto no endividamento do Estado. Pelo acordo original, o governo paulista usaria os R$ 4 bilhões para ampliar linhas do metrô e outros projetos de transportes. "Agora, eles estão preocupados com o impacto disso no limite de endividamento. Para mim, é algo novo", disse o governador ao deixar a reunião no Ministério da Fazenda.
Em 4 de junho, o governo federal autorizou o governo paulista a financiar R$ 4 bilhões do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Banco Mundial e BNDES.


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