São Paulo, sexta-feira, 21 de julho de 2006

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Para cinqüentenárias do Rio de Janeiro, trabalho é sinônimo de alegria

Ricardo Moraes/Folha Imagem
Ivanir, Ivanete, Ivanilza e Ivanilda (da esq. para a dir.)


CRISTINA TARDÁGUILA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ser cinqüentenária está, para as irmãs Ivanete Martins, 50, Ivanilda Tavares, 51, Ivanilza de Jesus, 52, e Ivanir da Encarnação, 53, muito longe de ser um motivo para deixar de trabalhar.
Formada em português-literatura, Martins foi auxiliar de escritório por 15 anos, até os 37, quando foi demitida. "Tinha filhos pequenos e resolvi entrar de cabeça no papel de mãezona."
Tavares está a quatro anos da aposentadoria, mas nem cogita deixar a coordenação de cenografia da empresa onde trabalha há 20 anos.
Jesus, a segunda mais velha, já experimentou a aposentadoria e odiou. Resolveu retomar a carreira de assistente-administrativo em uma escola de samba do Rio.
Encarnação, a mais velha, ficou desempregada entre abril e dezembro de 2004. "Ficar em casa foi péssimo. Meu dinheiro é fundamental e ajuda a pagar as contas."


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