São Paulo, sexta-feira, 21 de julho de 2006 |
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Para cinqüentenárias do Rio de Janeiro, trabalho é sinônimo de alegria
CRISTINA TARDÁGUILA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Ser cinqüentenária está, para as irmãs Ivanete Martins, 50, Ivanilda Tavares, 51, Ivanilza de Jesus, 52, e Ivanir da Encarnação, 53, muito longe de ser um motivo para deixar de trabalhar. Formada em português-literatura, Martins foi auxiliar de escritório por 15 anos, até os 37, quando foi demitida. "Tinha filhos pequenos e resolvi entrar de cabeça no papel de mãezona." Tavares está a quatro anos da aposentadoria, mas nem cogita deixar a coordenação de cenografia da empresa onde trabalha há 20 anos. Jesus, a segunda mais velha, já experimentou a aposentadoria e odiou. Resolveu retomar a carreira de assistente-administrativo em uma escola de samba do Rio. Encarnação, a mais velha, ficou desempregada entre abril e dezembro de 2004. "Ficar em casa foi péssimo. Meu dinheiro é fundamental e ajuda a pagar as contas." Texto Anterior: Aumenta a proporção de trabalhadores mais velhos Próximo Texto: Pacote cambial cria atrito entre fisco e Furlan Índice |
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