DA REPORTAGEM LOCAL

O financiamento de produtos e os empréstimos para as pessoas físicas vão ficar ainda mais caros, e as empresas que dependem de crédito podem ter os juros alterados em novos contratos. As lojas que financiam a compra a prazo informaram ontem que irão decidir, nos próximos dias, se sobem os juros ou não. Mas eventuais promoções nas taxas devem ser engavetadas até segunda ordem.
Com a elevação na Selic, a taxa média de juros para a população sobe de 142,20% ao ano para 143,28%; para as empresas, os juros médios passam de 67,27% para 68,04%, segundo cálculos feitos ontem pela Anefac, a associação nacional dos executivos de finanças. que faz as estimativas com base na tabela oficial das lojas e dos bancos.
A probabilidade maior, segundo as associações comerciais e analistas, é de reflexo imediato nas taxas cobradas no mercado. Isso por conta do aumento no custo financeiro que as lojas terão para captar dinheiro. Estimativas da Anefac mostram que, com a alta Selic, os juros no cartão de crédito passam de 213,84% ao ano para 215,22%. No empréstimo pessoal em bancos, sobe de 99,40% ao ano 100,31%.


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