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Para famílias,
privatização
traz incerteza
DA AGÊNCIA FOLHA
Tida por usuários e governo como a solução para
a deterioração e para os
casos de acidentes da Régis Bittencourt, a chegada
de uma concessionária
traz receio a quem mora às
margens da estrada ou para quem nela trabalha.
Poucas pessoas têm detalhes sobre o que pode
acontecer com propriedades, lojas ou barracas.
Perto de Cajati (219 km
a sudoeste de SP), por
exemplo, há ao menos 120
famílias que sobrevivem
da venda de bananas na lateral da pista. Fazem isso
há mais de 40 anos.
Em 2007, conseguiram
um acordo com a prefeitura, que assumiu a construção de bancas mais estruturadas. Antes, haviam lutado para não sair dali. A
reclamação era que causavam acidentes.
"Bem agora que estamos
com os documentos da
prefeitura, tudo certinho,
tem essa privatização. Será que eles vão deixar a
gente aqui?", diz Francisco dos Santos, 57, que há
35 anos trabalha ali e ganha o equivalente a um salário mínimo.
Davi Guimarães, 23, diz
que a OHL pode significar
também um bico ou emprego. "Já trabalhei com
pavimentação para uma
empresa. Acho que posso
ser chamado de novo."
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