São Paulo, domingo, 21 de outubro de 2007

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Para famílias, privatização traz incerteza

DA AGÊNCIA FOLHA

Tida por usuários e governo como a solução para a deterioração e para os casos de acidentes da Régis Bittencourt, a chegada de uma concessionária traz receio a quem mora às margens da estrada ou para quem nela trabalha.
Poucas pessoas têm detalhes sobre o que pode acontecer com propriedades, lojas ou barracas.
Perto de Cajati (219 km a sudoeste de SP), por exemplo, há ao menos 120 famílias que sobrevivem da venda de bananas na lateral da pista. Fazem isso há mais de 40 anos.
Em 2007, conseguiram um acordo com a prefeitura, que assumiu a construção de bancas mais estruturadas. Antes, haviam lutado para não sair dali. A reclamação era que causavam acidentes.
"Bem agora que estamos com os documentos da prefeitura, tudo certinho, tem essa privatização. Será que eles vão deixar a gente aqui?", diz Francisco dos Santos, 57, que há 35 anos trabalha ali e ganha o equivalente a um salário mínimo.
Davi Guimarães, 23, diz que a OHL pode significar também um bico ou emprego. "Já trabalhei com pavimentação para uma empresa. Acho que posso ser chamado de novo."


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