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Entrega nesta semana atrasa restituição, mas correção é maior por causa da Selic
DA REPORTAGEM LOCAL
O contribuinte pode obter
vantagem até na hora de receber a restituição ou de pagar o
imposto, caso ainda tenha saldo devedor. Uma forma de receber "mais" é deixando a entrega para a última semana
-isso não quer dizer entregar a
declaração após o prazo.
Esse "mais" pode ser obtido
pelos contribuintes que têm
restituição mas que não estejam necessitando do dinheiro
no curto prazo. É que quem entregar nesta semana receberá a
restituição em dezembro, no
último lote -desde que a declaração não caia na malha fina.
Até lá, o dinheiro é corrigido
pela Selic (taxa de juros básicos
da economia). Mesmo em queda, a correção da restituição pela Selic ainda é superior ao de
aplicações como a poupança e
alguns fundos de renda fixa.
O último lote normal de restituições de 2006, pago em dezembro, foi corrigido em 9,06%
(Selic de maio a novembro e 1%
de dezembro). A previsão é que
em dezembro deste ano a correção seja de 8,5%.
Essa rentabilidade é difícil de
ser obtida em aplicações financeiras em apenas oito meses.
Assim, do ponto de vista financeiro, quanto mais tarde vier a
restituição, maior o ganho do
contribuinte. Além disso, o dinheiro é isento de imposto.
Pagamento
No caso de quem ainda tiver
saldo a pagar, o "ganho" é obtido se o débito puder ser quitado
no menor prazo possível.
Assim, quem tiver condições
deve pagar o imposto em cota
única, até dia 30 deste mês, sem
acréscimo. Se for necessário,
compensa até sacar da poupança ou de um fundo para pagar.
O contribuinte ainda ganha
se pagar em duas cotas. É que a
de maio será corrigida em 1%. A
partir de junho, as parcelas são
corrigidas pela Selic, o que deixa de ser vantajoso.
(MC)
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