São Paulo, domingo, 22 de abril de 2007

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Entrega nesta semana atrasa restituição, mas correção é maior por causa da Selic

DA REPORTAGEM LOCAL

O contribuinte pode obter vantagem até na hora de receber a restituição ou de pagar o imposto, caso ainda tenha saldo devedor. Uma forma de receber "mais" é deixando a entrega para a última semana -isso não quer dizer entregar a declaração após o prazo.
Esse "mais" pode ser obtido pelos contribuintes que têm restituição mas que não estejam necessitando do dinheiro no curto prazo. É que quem entregar nesta semana receberá a restituição em dezembro, no último lote -desde que a declaração não caia na malha fina.
Até lá, o dinheiro é corrigido pela Selic (taxa de juros básicos da economia). Mesmo em queda, a correção da restituição pela Selic ainda é superior ao de aplicações como a poupança e alguns fundos de renda fixa.
O último lote normal de restituições de 2006, pago em dezembro, foi corrigido em 9,06% (Selic de maio a novembro e 1% de dezembro). A previsão é que em dezembro deste ano a correção seja de 8,5%.
Essa rentabilidade é difícil de ser obtida em aplicações financeiras em apenas oito meses. Assim, do ponto de vista financeiro, quanto mais tarde vier a restituição, maior o ganho do contribuinte. Além disso, o dinheiro é isento de imposto.

Pagamento
No caso de quem ainda tiver saldo a pagar, o "ganho" é obtido se o débito puder ser quitado no menor prazo possível.
Assim, quem tiver condições deve pagar o imposto em cota única, até dia 30 deste mês, sem acréscimo. Se for necessário, compensa até sacar da poupança ou de um fundo para pagar.
O contribuinte ainda ganha se pagar em duas cotas. É que a de maio será corrigida em 1%. A partir de junho, as parcelas são corrigidas pela Selic, o que deixa de ser vantajoso. (MC)


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