|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Taxa é de 110% ao consumidor e de
74% para firmas
DA REPORTAGEM LOCAL
Se os juros básicos foram
mantidos em 26,5% ao ano
pelo Copom (Comitê de Política Monetária) ontem, as
taxas cobradas do consumidor -tanto pessoa física
quanto jurídica- seguem
em patamares muito mais
elevados.
Os últimos dados disponibilizados pela Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), referentes a abril, mostram
que as taxas do crédito pessoal estão, na média, em
110,3% ao ano.
Já das empresas que necessitam de capital de giro, as
instituições financeiras cobram juros médios de
74,12% ao ano.
A elevação da Selic (taxa
básica de juros) nos primeiros meses deste ano foi um
dos motivos alegados pelo
setor financeiro para cobrar
essas taxas na hora de concederem financiamentos.
No cheque especial, segundo levantamento do Banco
Central, são cobradas taxas
médias de 177,9% anuais, as
maiores praticadas no mercado desde 99.
Segundo a consultoria
Partner, uma redução de três
pontos percentuais na taxa
Selic poderia se refletir em
uma queda de até 4,4 pontos
percentuais nos juros médios anuais cobrados no crédito ao consumidor.
Texto Anterior: BC mantém Selic em 26,5% ao ano Próximo Texto: Dólar volta a R$ 3, e risco cai 4% com decisão Índice
|