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São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 2003

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Taxa é de 110% ao consumidor e de 74% para firmas

DA REPORTAGEM LOCAL

Se os juros básicos foram mantidos em 26,5% ao ano pelo Copom (Comitê de Política Monetária) ontem, as taxas cobradas do consumidor -tanto pessoa física quanto jurídica- seguem em patamares muito mais elevados.
Os últimos dados disponibilizados pela Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), referentes a abril, mostram que as taxas do crédito pessoal estão, na média, em 110,3% ao ano.
Já das empresas que necessitam de capital de giro, as instituições financeiras cobram juros médios de 74,12% ao ano.
A elevação da Selic (taxa básica de juros) nos primeiros meses deste ano foi um dos motivos alegados pelo setor financeiro para cobrar essas taxas na hora de concederem financiamentos.
No cheque especial, segundo levantamento do Banco Central, são cobradas taxas médias de 177,9% anuais, as maiores praticadas no mercado desde 99.
Segundo a consultoria Partner, uma redução de três pontos percentuais na taxa Selic poderia se refletir em uma queda de até 4,4 pontos percentuais nos juros médios anuais cobrados no crédito ao consumidor.


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