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Vaivém das commodities
MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br
ALTA DO AÇÚCAR
O açúcar deverá subir 20%
até o final do ano. A estimativa
é de Rubens Ometto, presidente da Cosan, a maior processadora mundial de cana-de-açúcar, e foi feita ontem à Bloomberg, em Nova York.
AUSPICIOSO
Para o empresário, o mercado de açúcar será muito auspicioso nos próximos anos, com
os preços ficando em bons patamares. A Cosan vai aumentar
de 10% a 15% a produção neste
ano, informou o empresário.
OFERTA RESTRITA
A arroba de boi gordo já está
em R$ 82 na região noroeste do
Estado de São Paulo. A oferta
restrita de animais pelos pecuaristas, mesmo com a ligeira
recuperação dos preços nos últimos dias, mantém as cotações
aquecidas, na avaliação do Instituto FNP.
CAMINHO INVERSO
Já a carne suína, devido à retração na demanda, não para de
cair. As pesquisas de preço da
Folha indicaram novo recuo
ontem, para até R$ 36 por arroba. Na média, os frigoríficos pagam R$ 36,90, valor 21% inferior ao de há 30 dias.
AINDA MENOR
A produção de soja da Argentina será de apenas 32,2 milhões de toneladas, conforme a
estimativa mais recente da Bolsa de Cereais de Buenos Aires.
A anterior foi de 46 milhões.
COMO JOIA
O café gourmet brasileiro é
algo especial e raro como uma
joia. Esse é o tom de campanha
que será lançada no Chile na
terça-feira. Apex-Brasil e Abic
(associação das indústrias),
responsáveis pela campanha,
querem dobrar, em dois anos,
as exportações de café torrado
e moído para os chilenos.
CAFÉ E CRISE
Na segunda-feira, produtores, consumidores e mercado
de café discutem vários temas
do setor. Os efeitos da crise
mundial sobre o produto serão
um deles. O encontro faz parte
do 3º Coffee&Dinner, promovido pelo Cecafé, em São Paulo.
SEM VAZIO
A chuva no oeste baiano,
além de derrubar a produtividade, reduziu a produção de sementes de soja para o plantio
da próxima safra. Devido à dificuldade em buscar em outros
Estados sementes apropriadas
para a região, os produtores
querem plantar durante o "vazio sanitário" em áreas irrigadas.
COM CONTROLE
Sérgio Pitt, da Aiba (associação de produtores), diz que o
plantio seria feito rigorosamente com o controle da Defesa Sanitária. O "vazio sanitário"
é a exigência de um período livre de plantio entre uma safra e
outra, para dificultar a propagação de doenças.
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