São Paulo, sexta-feira, 22 de maio de 2009

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br

ALTA DO AÇÚCAR
O açúcar deverá subir 20% até o final do ano. A estimativa é de Rubens Ometto, presidente da Cosan, a maior processadora mundial de cana-de-açúcar, e foi feita ontem à Bloomberg, em Nova York.

AUSPICIOSO
Para o empresário, o mercado de açúcar será muito auspicioso nos próximos anos, com os preços ficando em bons patamares. A Cosan vai aumentar de 10% a 15% a produção neste ano, informou o empresário.

OFERTA RESTRITA
A arroba de boi gordo já está em R$ 82 na região noroeste do Estado de São Paulo. A oferta restrita de animais pelos pecuaristas, mesmo com a ligeira recuperação dos preços nos últimos dias, mantém as cotações aquecidas, na avaliação do Instituto FNP.

CAMINHO INVERSO
Já a carne suína, devido à retração na demanda, não para de cair. As pesquisas de preço da Folha indicaram novo recuo ontem, para até R$ 36 por arroba. Na média, os frigoríficos pagam R$ 36,90, valor 21% inferior ao de há 30 dias.

AINDA MENOR
A produção de soja da Argentina será de apenas 32,2 milhões de toneladas, conforme a estimativa mais recente da Bolsa de Cereais de Buenos Aires. A anterior foi de 46 milhões.

COMO JOIA
O café gourmet brasileiro é algo especial e raro como uma joia. Esse é o tom de campanha que será lançada no Chile na terça-feira. Apex-Brasil e Abic (associação das indústrias), responsáveis pela campanha, querem dobrar, em dois anos, as exportações de café torrado e moído para os chilenos.

CAFÉ E CRISE
Na segunda-feira, produtores, consumidores e mercado de café discutem vários temas do setor. Os efeitos da crise mundial sobre o produto serão um deles. O encontro faz parte do 3º Coffee&Dinner, promovido pelo Cecafé, em São Paulo.

SEM VAZIO
A chuva no oeste baiano, além de derrubar a produtividade, reduziu a produção de sementes de soja para o plantio da próxima safra. Devido à dificuldade em buscar em outros Estados sementes apropriadas para a região, os produtores querem plantar durante o "vazio sanitário" em áreas irrigadas.

COM CONTROLE
Sérgio Pitt, da Aiba (associação de produtores), diz que o plantio seria feito rigorosamente com o controle da Defesa Sanitária. O "vazio sanitário" é a exigência de um período livre de plantio entre uma safra e outra, para dificultar a propagação de doenças.


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