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Fluxo de comércio cai 29,5% no Mercosul
da Sucursal de Brasília
O fluxo de comércio do Brasil
com seus parceiros no Mercosul
(Argentina, Uruguai e Paraguai)
caiu 29,5% nos cinco primeiros
meses de 99, em relação a igual período do ano passado.
As exportações para os três parceiros somaram US$ 2,606 bilhões
-queda de 28,6%-, e as importações chegaram a US$ 2,647 bilhões
-queda de 30,4%.
Os dados constam da nota sobre
o desempenho da balança comercial de maio, que fechou com superávit de US$ 312 milhões. O saldo
acumulado nos cinco meses foi negativo em US$ 472 milhões.
Segundo o secretário de Comércio Exterior, Mário Marconini, o
comércio mais fraco do Brasil com
o Mercosul no período se deveu
basicamente a uma queda de cerca
de 40% nas exportações de automóveis para a Argentina.
Essa redução decorreu da recessão no país vizinho, que afetou a
demanda por produtos brasileiros.
Provocou impacto também nas
importações de veículos de fabricação argentina, por conta de acordos que regulam o comércio bilateral do produto.
De janeiro a maio, apenas os embarques para os Estados Unidos
(inclusive Porto Rico) e para o
Oriente Médio cresceram 2,0% e
7,6%, respectivamente. Esses desempenhos tiveram como causa a
continuidade da expansão da economia norte-americana e a exploração da demanda de açúcar e de
óleo de soja do Irã.
Apesar do aumento de 6,3% nas
exportações para a União Européia em maio, o resultado acumulado nos cinco meses apontou queda de 8,8% na comparação com
igual período de 98. Caiu de US$
6,117 bilhões, em 98, para US$
5,580 bilhões. No total, as exportações brasileiras despencaram 14%.
Os dados acumulados mostraram ainda redução generalizada
nas importações. No total, caíram
19,5% nos cinco meses. A menor
queda foi verificada nos desembarques de produtos da União Européia, que foi de 9,1%.
A importação de mercadorias
dos países da América Latina, exceto os do Mercosul, caiu 33,2%
nos cinco meses. A entrada de produtos norte-americanos (e de Porto Rico) foi reduzida em 15,7%.
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