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Governo vai estudar razões de encalhe
RICARDO GRINBAUM
da Reportagem Local
O Ministério das Minas e Energia
e a Agência Nacional do Petróleo
(ANP) vão estudar os motivos pelos quais foram apresentadas poucas ofertas para exploração de petróleo em terra e em regiões de
"águas rasas" na licitação realizada
na semana passada.
Para o ministro Rodolpho Tourinho, uma das razões do encalhe de
15 das 27 áreas de concessões pode
ter sido a falta de um programa de
isenção de impostos para importação ou produção local de equipamentos, como existe nas áreas de
exploração de "águas profundas".
De acordo com Tourinho, é possível cortar os impostos na compra
dos equipamentos porque as empresas se comprometem a exportar as máquinas depois de concluído o contrato com a ANP.
"Mas a exploração terrestre é feita, geralmente, por empresas menores que não costumam exportar
os equipamentos", disse Tourinho, que participou ontem de encontro com empresários na associação de fabricantes de máquinas
(Abimaq), em São Paulo. A ANP
vai estudar alternativas para viabilizar as concessões nessas áreas.
Tourinho anunciou também que
já estão praticamente certos investimentos privados de aproximadamente US$ 2 bilhões em 12 novas
termelétricas no país. As obras começam ainda neste ano, e as novas
termelétricas terão uma capacidade de gerar quatro mil megawatts
de energia elétrica.
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