São Paulo, Terça-feira, 22 de Junho de 1999
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Governo vai estudar razões de encalhe

RICARDO GRINBAUM
da Reportagem Local

O Ministério das Minas e Energia e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) vão estudar os motivos pelos quais foram apresentadas poucas ofertas para exploração de petróleo em terra e em regiões de "águas rasas" na licitação realizada na semana passada.
Para o ministro Rodolpho Tourinho, uma das razões do encalhe de 15 das 27 áreas de concessões pode ter sido a falta de um programa de isenção de impostos para importação ou produção local de equipamentos, como existe nas áreas de exploração de "águas profundas".
De acordo com Tourinho, é possível cortar os impostos na compra dos equipamentos porque as empresas se comprometem a exportar as máquinas depois de concluído o contrato com a ANP.
"Mas a exploração terrestre é feita, geralmente, por empresas menores que não costumam exportar os equipamentos", disse Tourinho, que participou ontem de encontro com empresários na associação de fabricantes de máquinas (Abimaq), em São Paulo. A ANP vai estudar alternativas para viabilizar as concessões nessas áreas.
Tourinho anunciou também que já estão praticamente certos investimentos privados de aproximadamente US$ 2 bilhões em 12 novas termelétricas no país. As obras começam ainda neste ano, e as novas termelétricas terão uma capacidade de gerar quatro mil megawatts de energia elétrica.





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