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JUSTIÇA
Ex-dirigente do UBS que ajudou em investigação é condenado
DA REDAÇÃO
O ex-executivo do banco
suíço UBS que colaborou na
investigação que levou a instituição financeira a pagar
multa milionária nos Estados Unidos e a entregar uma
lista de clientes que supostamente cometeram evasão
fiscal foi condenado a 40 meses de prisão.
Em 2007, Bradley Birkenfeld disse ao governo dos
EUA que o banco afirmava a
clientes americanos, havia
cinco anos, que não era obrigado a revelar os nomes dos
titulares das contas ao fisco
americano. Esse fato foi o estopim para as investigações.
Birkenfeld colaborou com
as autoridades americanas
ao mostrar aos investigadores como o UBS tentava esconder do fisco os ativos dos
seus clientes, segundo documentos apresentados ao tribunal. Apesar do pedido dos
procuradores para que a pena de Birkenfeld fosse de até
30 meses, o juiz do caso decidiu por um tempo superior
de prisão.
A condenação acontece
dois dias depois de o UBS
chegar a um acordo com o
governo americano para entregar o nome de 4.450 clientes suspeitos de evasão fiscal.
Pelas contas deles, teriam sido movimentados cerca de
US$ 20 bilhões (mais que o
PIB de um país como a Bolívia, que no ano passado foi de
US$ 17,4 bilhões).
Em fevereiro, o UBS já havia pago ao governo dos Estados Unidos multa de US$
780 milhões e revelado dados de 255 clientes para fechar um processo penal.
Com agências internacionais
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