São Paulo, sábado, 22 de agosto de 2009

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JUSTIÇA

Ex-dirigente do UBS que ajudou em investigação é condenado

DA REDAÇÃO

O ex-executivo do banco suíço UBS que colaborou na investigação que levou a instituição financeira a pagar multa milionária nos Estados Unidos e a entregar uma lista de clientes que supostamente cometeram evasão fiscal foi condenado a 40 meses de prisão.
Em 2007, Bradley Birkenfeld disse ao governo dos EUA que o banco afirmava a clientes americanos, havia cinco anos, que não era obrigado a revelar os nomes dos titulares das contas ao fisco americano. Esse fato foi o estopim para as investigações.
Birkenfeld colaborou com as autoridades americanas ao mostrar aos investigadores como o UBS tentava esconder do fisco os ativos dos seus clientes, segundo documentos apresentados ao tribunal. Apesar do pedido dos procuradores para que a pena de Birkenfeld fosse de até 30 meses, o juiz do caso decidiu por um tempo superior de prisão.
A condenação acontece dois dias depois de o UBS chegar a um acordo com o governo americano para entregar o nome de 4.450 clientes suspeitos de evasão fiscal. Pelas contas deles, teriam sido movimentados cerca de US$ 20 bilhões (mais que o PIB de um país como a Bolívia, que no ano passado foi de US$ 17,4 bilhões).
Em fevereiro, o UBS já havia pago ao governo dos Estados Unidos multa de US$ 780 milhões e revelado dados de 255 clientes para fechar um processo penal.

Com agências internacionais



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