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OUTRO LADO
Defesa aponta "guerra" por poder em companhias
DA SUCURSAL DO RIO
O Opportunity alegará em
sua defesa que não foi comprovada a presença de pessoas residentes no Brasil entre os cotistas do Opportunity Fund, registrado em
Cayman. O advogado Francisco Antunes Müssnich,
que defende o Opportunity,
diz que as acusações são parte de uma guerra pelo controle acionário de empresas
de telefonia administradas
pelo Opportunity.
O Opportunity comanda
Brasil Telecom, Telemig Celular e Tele Norte Celular.""Há uma guerra sangrenta para desestabilizar o controle das empresas", disse.
Segundo Müssnich, o item
141 do relatório final da comissão de inquérito da CVM
deixa clara a falta de comprovação da denúncia. O
texto diz: ""Ainda que não
comprovada a ocorrência de
subscrição de contas do subfundo Brazilian Equities por
residentes ou domiciliados
no país, a priori, não se pode
descartar a possibilidade de
isso ter ocorrido com a interveniência do Banco Opportunity, face a disponibilidade de material de divulgação
dos subfundos do Opportunity Fund para interessados
no escritório do banco, em
São Paulo".O advogado diz
que os indiciamentos foram
indevidos. A Folha procurou o ABN Amro, mas a instituição não se pronunciou
sobre o assunto.
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