São Paulo, quarta-feira, 22 de setembro de 2004

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OUTRO LADO

Defesa aponta "guerra" por poder em companhias

DA SUCURSAL DO RIO

O Opportunity alegará em sua defesa que não foi comprovada a presença de pessoas residentes no Brasil entre os cotistas do Opportunity Fund, registrado em Cayman. O advogado Francisco Antunes Müssnich, que defende o Opportunity, diz que as acusações são parte de uma guerra pelo controle acionário de empresas de telefonia administradas pelo Opportunity.
O Opportunity comanda Brasil Telecom, Telemig Celular e Tele Norte Celular.""Há uma guerra sangrenta para desestabilizar o controle das empresas", disse.
Segundo Müssnich, o item 141 do relatório final da comissão de inquérito da CVM deixa clara a falta de comprovação da denúncia. O texto diz: ""Ainda que não comprovada a ocorrência de subscrição de contas do subfundo Brazilian Equities por residentes ou domiciliados no país, a priori, não se pode descartar a possibilidade de isso ter ocorrido com a interveniência do Banco Opportunity, face a disponibilidade de material de divulgação dos subfundos do Opportunity Fund para interessados no escritório do banco, em São Paulo".O advogado diz que os indiciamentos foram indevidos. A Folha procurou o ABN Amro, mas a instituição não se pronunciou sobre o assunto.


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