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COMBUSTÍVEL
Tesouro economiza R$ 348 mi
Governo confirma fim
do subsídio ao álcool
da Sucursal de Brasília
O Cima (Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool) confirmou ontem a suspensão do
subsídio ao álcool concedido
atualmente pelo governo. A medida permitirá uma economia de
cerca de R$ 348 milhões ao Tesouro Nacional.
Na semana passada, os secretários-executivos dos nove ministérios que compõem o Cima haviam decidido pelo fim do subsídio, mas a determinação ainda
precisava ser ratificada pelo conselho.
O ministro Pratini de Morais
(Agricultura) afirmou, ontem,
que o fim do subsídio não acarretará aumento de preço para o
consumidor.
A decisão de acabar com o benefício foi tomada, segundo ele,
porque, com o aumento do preço
da gasolina, o álcool ganhou competitividade.
O subsídio ao álcool hidratado
era de R$ 0,0045 por litro. Para o
álcool anidro, o incentivo variava
entre R$ 0,0037 (Paraná) e R$
0,1177 por litro (Pará).
O Cima também aprovou a renovação do programa de subsídio
à produção de açúcar no Nordeste. O benefício foi estendido aos
Estados de Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Goiás, Espírito
Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
O valor do benefício, atualmente, é de R$ 5,07 por tonelada do
produto, o que corresponde a cerca de 25% do preço do álcool no
Nordeste (R$ 16 por tonelada). O
conselho está estudando a possibilidade de aumentar o subsídio
para R$ 9,4 por tonelada.
Estocagem
O Cima aprovou, ainda, a liberação de R$ 40 milhões para a estocagem de 70 milhões de litros de
álcool. Os recursos serão liberados aos produtores por intermédio do Banco do Brasil em forma
de crédito.
O álcool é apresentado pelos
fornecedores como garantia. O
objetivo da medida tomada pelo
Cima é segurar o preço do produto no mercado.
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