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País perde disputa com emergentes
DA REPORTAGEM LOCAL
A performance do Brasil
na atração de IED (Investimento Estrangeiro Direto)
foi pior que a de outros grandes emergentes no ano passado. Enquanto o volume
global de investimentos
cresceu 29%, para US$ 916
bilhões, os recursos ao Brasil
diminuíram 17% e somaram
US$ 15,1 bilhões. Líder entre
os emergentes, a China
atraiu US$ 72,4 bilhões em
investimentos, 19,4% a mais
que em 2004.
Os maiores índices de
crescimento de IED que o
Brasil recebeu neste ano se
concentraram em setores
exportadores beneficiados
com a alta das cotações de
petróleo e metais, indica
análise do Iedi (Instituto de
Estudos para o Desenvolvimento Industrial).
A expansão mais significativa ocorreu no setor de metalurgia básica, que recebeu
investimentos de US$ 1,2 bilhão entre janeiro e outubro
-615% a mais que o registrado em igual período de 2005.
Os recursos destinados à
extração de minerais metálicos tiveram alta de 173,5%
nos dez primeiros meses do
ano, para US$ 334 milhões.
A extração de petróleo e
serviços relacionados atraiu
US$ 572 milhões, 36% a mais
que o registrado entre janeiro e outubro de 2005.
"Os investimentos estrangeiros no Brasil crescem de
forma mais acentuada nos
setores que estão se inserindo no mercado internacional
por meio de exportações",
observa Edgard Pereira, economista-chefe do Iedi.
Outros segmentos estão
sofrendo com a concorrência
de produtos importados, cujos preços ficaram mais baixos em razão da valorização
do real, acrescenta.
(CT)
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