São Paulo, quinta-feira, 22 de dezembro de 2005

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O VAIVÉM DAS COMMODITIES

APESAR DA CRISE....
Mesmo com a queda de preços e com o recuo da produção em várias áreas, as exportações do Centro-Oeste tiveram bom crescimento neste ano. De janeiro a novembro, a área obteve US$ 6,7 bilhões, 37% a mais do que em igual período de 2004, segundo a Secex.

...EXPORTAÇÃO MAIOR
Mato Grosso mantém a liderança ao atingir US$ 3,9 bilhões até novembro, 33% a mais do que em 2004. Goiás é o segundo, com US$ 1,7 bilhão (mais 26%), mas Mato Grosso do Sul lidera em crescimento percentual: 80%. As exportações sul-mato-grossenses somaram US$ 1,1 bilhão.

SUL PARTICIPA MENOS
Ao contrário do Centro-Oeste, a região Sul sentiu os efeitos da queda agrícola. As exportações dos três Estados do Sul cresceram 7% até novembro, para US$ 23,7 bilhões. Paraná e Rio Grande do Sul tiveram evoluções de apenas 5%.

DOENÇA
Ferrugem avança pelo país nesta safra Com a confirmação do primeiro caso de ferrugem asiática da soja em Vilhena (RO), subiram para 101 os focos da doença nesta safra, contra 459 em toda a temporada anterior, de acordo com acompanhamento da Embrapa. Do total de focos registrados no país, 40 estão em lavouras comerciais, 43 em unidades de alerta, 9 casos em áreas irrigadas e outros 9 em soja voluntária (plantas germinadas a partir de grãos que caíram no solo na última colheita), informa a Reuters. O maior número de focos se encontra no Paraná, segundo maior produtor nacional.

MAIS SOJA
O governo argentino informou ontem que a área a ser plantada com soja em 2005/6 será de 15,2 milhões de hectares, acima dos 14,4 milhões de 2004/5. Já a de milho fica em 3,1 milhões de hectares, contra 3,35 milhões no ano passado.

RECUO NO TRIGO
No caso do trigo, o governo argentino estima fortes quedas de área e de produção. Na safra 2005/6, a previsão é de redução da produção para 12 milhões de toneladas, abaixo dos 16 milhões da safra 2004/5.

MAIOR CONSUMO
A demanda mundial de café cresce para 117 milhões de sacas em 2005/6, com alta de 2% sobre a temporada anterior, informou um analista da F.O. Licht à Reuters. A relação entre estoques e consumo cai para 17%, contra 24% antes.


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