São Paulo, terça-feira, 22 de dezembro de 2009

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Mantega diz que manterá incentivo a investimento

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que o governo vai retirar o corte de impostos sobre bens de consumo nas datas previstas, mas a desoneração para projetos de investimentos será permanente.
"Parte dos estímulos vai terminar de acordo com o cronograma estabelecido. A maioria termina em março. Portanto, aproveitem, porque isso vai acabar. Agora, estímulos como redução de IPI para bens de capital vieram para ficar de fato. Não pretendemos recolocar a alíquota original para máquinas, equipamentos, peças e componentes", disse Mantega ontem à Agência Brasil.
O ministro afirmou ainda que os incentivos fiscais do governo tiveram início antes da eclosão da crise global.
"Não foi agora que começamos a desonerar o investimento, mas em 2007. Já fizemos R$ 100 bilhões de desoneração", acrescentou.

Superavit primário
De acordo com Mantega, foi preciso diminuir temporariamente o esforço fiscal para manter a atividade econômica no momento mais agudo da crise. Ele ressaltou, porém, que a meta de superavit primário (economia para o pagamento dos juros da dívida pública) -de 3,3% do PIB no próximo ano- será mantida.
Segundo ele, a queda no esforço fiscal foi temporária e necessária para manter o ritmo da economia após o agravamento da crise financeira mundial. Ele destacou que, a partir do próximo ano, a dívida pública deve recuperar a trajetória de queda.


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