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Mantega diz que manterá incentivo a investimento
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O ministro da Fazenda,
Guido Mantega, afirmou ontem que o governo vai retirar
o corte de impostos sobre
bens de consumo nas datas
previstas, mas a desoneração
para projetos de investimentos será permanente.
"Parte dos estímulos vai
terminar de acordo com o
cronograma estabelecido. A
maioria termina em março.
Portanto, aproveitem, porque isso vai acabar. Agora,
estímulos como redução de
IPI para bens de capital vieram para ficar de fato. Não
pretendemos recolocar a alíquota original para máquinas, equipamentos, peças e
componentes", disse Mantega ontem à Agência Brasil.
O ministro afirmou ainda
que os incentivos fiscais do
governo tiveram início antes
da eclosão da crise global.
"Não foi agora que começamos a desonerar o investimento, mas em 2007. Já fizemos R$ 100 bilhões de desoneração", acrescentou.
Superavit primário
De acordo com Mantega,
foi preciso diminuir temporariamente o esforço fiscal
para manter a atividade econômica no momento mais
agudo da crise. Ele ressaltou,
porém, que a meta de superavit primário (economia para o pagamento dos juros da
dívida pública) -de 3,3% do
PIB no próximo ano- será
mantida.
Segundo ele, a queda no
esforço fiscal foi temporária
e necessária para manter o
ritmo da economia após o
agravamento da crise financeira mundial. Ele destacou
que, a partir do próximo ano,
a dívida pública deve recuperar a trajetória de queda.
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