São Paulo, quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

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Apenas 28% da verba reservada é desembolsada

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Mesmo sem destravar obstáculos para realização de obras importantes do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o governo considera que, no geral, foi bem sucedido no primeiro ano do programa. O balanço divulgado, ontem, no Palácio do Planalto destacou que, dos R$ 16,559 bilhões previstos para serem gastos no ano passado, 97% (R$ 16,006 bilhões) foram reservados para obras específicas.
Na realidade, porém, esse número mostra a dificuldade do governo em administrar um programa que envolve 2.126 ações, já que, apesar de ter dinheiro disponível, não conseguiu utilizá-lo. Do total reservado, apenas R$ 4,536 bilhões foram efetivamente desembolsados. O restante permanece como promessa de gasto para 2008.
E é justamente nesse ponto que o governo se apega para argumentar que o PAC transformará o país num "canteiro de obras de norte a sul".
A grande esperança para isso é o setor de saneamento. Depois de longa negociação com Estados e municípios, o ministro Márcio Fortes (Cidades) afirma ter carteira de 1.145 projetos selecionados. Desses, R$ 15 bilhões estão em de contratação, sendo R$ 9,8 bilhões com recurso do Orçamento da União e R$ 5,2 bilhões com financiamentos de mercado. A previsão dele é que, a partir de março, o setor tenha mais visibilidade.


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