São Paulo, sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

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EUA têm pedido recorde de auxílio por desemprego

DA REDAÇÃO

Com cada dia novas empresas anunciando mais cortes de funcionários, o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos chegou na semana passada ao seu maior nível em mais de 26 anos.
Na semana passada, mais 589 mil americanos recorreram ao benefício, 62 mil a mais que nos sete dias anteriores. O dado igualou ao da semana de 20 de dezembro do ano passado e é o maior desde novembro de 1982, quando 612 mil pessoas passaram a receber a ajuda.
O aumento no número de pedidos do auxílio é um indicador de que o mercado de trabalho nos EUA continua a cortar postos e que os dados de janeiro não devem ser muito diferentes dos registrados nos últimos meses. No ano passado, 2,6 milhões de vagas deixaram de existir nos EUA (mais de 1 milhão apenas em novembro e dezembro), no maior corte desde 1945, no fim da Segunda Guerra. A taxa de desemprego, de 7,2% em dezembro, é a maior em 15 anos.
Em mais um sinalizador dos problemas da economia americana, a construção de casas novas caiu 16% em dezembro, para 550 mil residências na taxa anualizada, o menor número desde que o Departamento de Comércio começou a registrar o índice, em 1959.
Origem da crise atual, os problemas do setor de construção começaram ainda em 2006, quando as demissões no segmento tiveram início.
Desde então, os cortes já se espalharam por diversos setores, como indústria e varejo, e a crise chegou ao bancos e se disseminou por toda a economia.


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