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EUA têm pedido recorde de auxílio por desemprego
DA REDAÇÃO
Com cada dia novas empresas anunciando mais cortes de funcionários, o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos chegou na semana passada ao seu maior nível em mais de 26 anos.
Na semana passada, mais
589 mil americanos recorreram ao benefício, 62 mil a
mais que nos sete dias anteriores. O dado igualou ao da
semana de 20 de dezembro
do ano passado e é o maior
desde novembro de 1982,
quando 612 mil pessoas passaram a receber a ajuda.
O aumento no número de
pedidos do auxílio é um indicador de que o mercado de
trabalho nos EUA continua a
cortar postos e que os dados
de janeiro não devem ser
muito diferentes dos registrados nos últimos meses.
No ano passado, 2,6 milhões
de vagas deixaram de existir
nos EUA (mais de 1 milhão
apenas em novembro e dezembro), no maior corte desde 1945, no fim da Segunda
Guerra. A taxa de desemprego, de 7,2% em dezembro, é a
maior em 15 anos.
Em mais um sinalizador
dos problemas da economia
americana, a construção de
casas novas caiu 16% em dezembro, para 550 mil residências na taxa anualizada, o
menor número desde que o
Departamento de Comércio
começou a registrar o índice,
em 1959.
Origem da crise atual, os
problemas do setor de construção começaram ainda em
2006, quando as demissões
no segmento tiveram início.
Desde então, os cortes já se
espalharam por diversos setores, como indústria e varejo, e a crise chegou ao bancos
e se disseminou por toda a
economia.
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