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Geithner é aprovado em comitê do Senado e ataca China sobre yuan
DA REDAÇÃO
Apesar das fortes críticas, especialmente da oposição republicana, sobre os erros em sua
declaração de Imposto de Renda, Timothy Geithner, o indicado pelo presidente dos EUA,
Barack Obama, para comandar
o Departamento do Tesouro,
foi aprovado pelo Comitê de Finanças do Senado. A expectativa é que seu nome seja confirmado na semana que vem em
votação na mesma Casa.
O nome de Geithner foi confirmado por 18 votos contra 5
-estes todos de senadores republicanos. A principal crítica
que se faz ao ainda previsão da
divisão regional do Fed (o BC
dos EUA) de New York é sobre
as falhas que ele cometeu ao declarar sua renda para o fisco
norte-americano na época em
que ele trabalhou no FMI
(Fundo Monetário Internacional), entre 2001 e 2004.
"As explicações sobre as irregularidades abrangeram desde
comunicados de que ele deveria saber [do erro] até declarações de que, se os seus contadores tivessem o alertado, ele teria feito a coisa certa. Eu recebi
uma mensagem de uma cidadão que manifestou a sua preocupação com a nomeação. Ele
escreveu: "Se um homem não
consegue lidar com as suas próprias finanças, como é que ele
vai fazer com a do país'?", disse
o senador republicano Chuck
Grassley, um dos que votaram
contra a aprovação.
Em carta enviada ao comitê
do Senado, Geithner acusou o
governo chinês de manipular o
valor da moeda local, o iene, e
praticamente descartou a nacionalização dos bancos. A China, maior detentora de títulos
do Tesouro americano, é acusada frequentemente de manter
o valor da sua moeda baixo, favorecendo as exportações dos
produtos do país asiático.
"O presidente Obama prometeu usar agressivamente todas as vias diplomáticas abertas
a ele para buscar mudanças nas
práticas chinesas em relação à
moeda", escreveu Geithner,
adotando um tom mais duro
que o de Henry Paulson, o último secretário do Tesouro do
governo George W. Bush.
Sobre a nacionalização de
bancos, Geithner deu sinais de
que esse não deve ser o caminho que o governo Obama pretende adotar. Segundo ele, "o
melhor resultado para a economia é aquele em que o sistema
financeiro permanece em mãos
privadas".
Com agências internacionais
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