São Paulo, sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

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Foco

Índice Big Mac reflete desvalorização cambial pós-crise nos países

DA REDAÇÃO

Com a valorização do dólar em relação ao real, o Brasil, que tinha no ano passado um dos Big Mac, o famoso sanduíche da rede McDonald's, mais caros do mundo, agora tem um preço menor que o cobrado nas lojas americanas.
Segundo o tradicional índice da revista britânica "The Economist", o sanduíche vale hoje no Brasil US$ 3,39, ante US$ 4,73 em julho do ano passado, quando era o sétimo mais caro do mundo. Como o Big Mac é vendido nos Estados Unidos por US$ 3,54, isso significa, pelo índice, que o real está desvalorizado em 4,24% em relação ao dólar.
Mas a queda não aconteceu apenas com o Brasil. Na metade do ano passado, boa parte dos países também tinha uma moeda mais valorizada que o dólar, fazendo a comparação pelo preço do Big Mac. Agora isso só ocorre com a Suécia, a Dinamarca, a Noruega, a Suíça e a zona do euro. Mas, mesmo nesses países, o sanduíche hoje vale menos em dólar do que em julho de 2008.
O levantamento da revista calcula a relação entre o preço do Big Mac nos EUA e o seu valor em dólares em outro país. Se o preço em determinado país for superior ao cobrado nas lojas americanas do McDonald's, isso significa que a moeda está valorizada na comparação com o dólar.
Na Rússia, onde o preço do sanduíche caiu de US$ 2,54 para US$ 1,87, o BC anunciou uma desvalorização de 10% do rublo ante a cesta de divisas que serve como parâmetro à moeda local, cujo câmbio é controlado. É a quinta desvalorização desde o início da crise. Desde então, o rublo já se desvalorizou em 20%.


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