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Líderes da UE
apóiam redução
no aperto fiscal
DA REDAÇÃO
Os líderes da União Européia
endossaram ontem o acordo alcançado por ministros das Finanças no domingo com o objetivo de
flexibilizar as regras orçamentárias do bloco, disseram diplomatas da zona do euro.
O presidente Jacques Chirac, da
França, disse que as novas regras
monetárias são "mais inteligentes" e serão "mais aceitas e mais
respeitadas". Já o ministro das Finanças, Hans Eichel, declarou que
o novo pacto é "economicamente
mais forte".
O acordo entre os ministros das
Finanças veio depois de seguidas
infrações de limite de déficit por
parte de Alemanha, França e outros países.
As mudanças aprovadas permitem que os países da zona do euro
ultrapassem o teto de déficit de
3% do PIB (Produto Interno Bruto) quando o crescimento for
mais lento do que o projetado ou
quando "fatores relevantes", como o custo enfrentado pela Alemanha para a reconstrução de sua
região oriental, ex-comunista,
obrigarem a elevar os gastos.
Além disso, as nações com excesso de déficit poderão ter até
cinco anos para se adequar às regras. A dívida dos governos continua limitada a 60% do PIB.
O BCE (Banco Central Europeu), que fixa as taxas de juros para a zona do euro, alertou de que
um enfraquecimento do regime
destinado a sustentar o euro poderia ameaçar a confiança nos alicerces fiscais da união monetária.
O membro do conselho do BCE
Klaus Liebscher sugeriu que a fixação das taxas de juros para os 12
países que usam o euro como
moeda se tornou mais difícil depois que os ministros europeus
afrouxaram os limites sobre o
grau de endividamento dos governos.
Com agências internacionais
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