São Paulo, quarta-feira, 23 de março de 2005

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Líderes da UE apóiam redução no aperto fiscal

DA REDAÇÃO

Os líderes da União Européia endossaram ontem o acordo alcançado por ministros das Finanças no domingo com o objetivo de flexibilizar as regras orçamentárias do bloco, disseram diplomatas da zona do euro.
O presidente Jacques Chirac, da França, disse que as novas regras monetárias são "mais inteligentes" e serão "mais aceitas e mais respeitadas". Já o ministro das Finanças, Hans Eichel, declarou que o novo pacto é "economicamente mais forte".
O acordo entre os ministros das Finanças veio depois de seguidas infrações de limite de déficit por parte de Alemanha, França e outros países.
As mudanças aprovadas permitem que os países da zona do euro ultrapassem o teto de déficit de 3% do PIB (Produto Interno Bruto) quando o crescimento for mais lento do que o projetado ou quando "fatores relevantes", como o custo enfrentado pela Alemanha para a reconstrução de sua região oriental, ex-comunista, obrigarem a elevar os gastos.
Além disso, as nações com excesso de déficit poderão ter até cinco anos para se adequar às regras. A dívida dos governos continua limitada a 60% do PIB.
O BCE (Banco Central Europeu), que fixa as taxas de juros para a zona do euro, alertou de que um enfraquecimento do regime destinado a sustentar o euro poderia ameaçar a confiança nos alicerces fiscais da união monetária.
O membro do conselho do BCE Klaus Liebscher sugeriu que a fixação das taxas de juros para os 12 países que usam o euro como moeda se tornou mais difícil depois que os ministros europeus afrouxaram os limites sobre o grau de endividamento dos governos.


Com agências internacionais


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