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TECNOLOGIA
Instalação custa R$ 300, e ligação fixo para fixo, R$ 0,11633 o minuto
Net e Embratel têm "telefone a cabo"
DA FOLHA ONLINE
A Net e a Embratel se uniram
para vender serviços de telefonia
fixa para assinantes da TV paga e
de internet por banda larga.
O produto se chama "Net Fone
Via Embratel", começou a ser
vendido nesta semana e funciona
como uma linha convencional
-com a diferença de que a voz
trafega pela rede de cabos e as tarifas são cobradas em minutos.
A instalação do aparelho custa
R$ 300 (São Paulo), incluindo impostos. Cliente da Net ou do serviço de banda larga da empresa
(Vírtua) está isento desta taxa. O
chamado "terminal adaptador"
-conecta um telefone sem fio
aos cabos da Net- tem de ser devolvido após o fim do contrato.
Entre usuários do "Net Fone"
da mesma cidade, não será cobrada tarifa. Se eles ligarem para outra cidade, pagam R$ 0,11633 o
minuto. Serviços como conferência a três, identificador, transferência e espera de chamadas serão
gratuitos até o fim de 2007.
O pacote de créditos de 300 minutos (fixo para fixo) tem preço
de R$ 34,90 -ou R$ 0,11633 o minuto, incluindo impostos e independentemente do horário. Esses
valores valem apenas para São
Paulo, Campinas, Santos, Brasília,
Belo Horizonte e Florianópolis.
De fixo para celular, o cliente
paga R$ 0,65 o minuto. Também é
possível fazer ligações de longa
distância nacional (R$ 0,25 entre
fixos e R$ 1,20 entre fixo e celular)
e internacional (R$ 0,95 -para os
EUA, R$ 0,5326).
Para efeito de comparação, só a
tarifa residencial de assinatura básica da Telefônica custa R$ 38,13
por franquia de cem pulsos. Acima disso, o pulso (até quatro minutos) está fixado em R$ 0,1472.
No início, o produto será oferecido em nove cidades (São Paulo,
Campinas, Santos, Rio, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Belo
Horizonte e Brasília), mas a área
de cobertura será ampliada gradativamente, dizem as empresas.
As empresas evitam caracterizar o produto como VoIP (sigla
em inglês para voz sobre protocolo de internet) porque é utilizada
uma rede privada de cabos e não a
estrutura da "internet pública".
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