São Paulo, sábado, 23 de junho de 2007

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Adolescentes decidem o que compram hoje

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Com a concorrência dos importados e a invasão de novos itens de consumo, o presidente da Abravest (Associação Brasileira do Vestuário), Roberto Chadad, acredita que a indústria nacional só não desapareceu graças a dois fatos de grande importância para o ganho de competitividade do setor.
A primeira foi a criação de faculdades de moda e design, no final dos anos 80; a segunda, a abertura aos importados, em 1990. "Foi um impulso muito grande para o desenvolvimento de produtos. Até os anos 90, ainda estávamos no giz. Não fossem as faculdades de moda e a entrada de tecnologia importada, hoje estaríamos todos mortos."
Mudou a cesta de produtos, como também a forma de decidir a compra. Pesquisa recente da associação revelou o poder de influência das adolescentes das classes B e C sobre suas roupas e a dos namorados. "O garoto não compra mais com a mãe. Ele pede dinheiro e vai com a namorada, que dá palpite em tudo -perfume, tocador de mp3, tênis-, porque, se ele aparece vestido fora da mod,a ela diz "nossa, que calça horrorosa", e aí ele nem usa mais e deixa a mãe doida."


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