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ENERGIA
PPL pedia aumento de tarifa
Grupo americano põe à venda energética do MA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os investidores que controlam
a distribuidora de energia Cemar
(Companhia Energética do Maranhão) anunciaram ontem que
vão vender a empresa. O grupo
norte-americano PPL pretende
vender a empresa por causa dos
prejuízos causados pelo racionamento e por falhas no funcionamento do MAE (Mercado Atacadista de Energia Elétrica).
A proposta de venda tem de ser
aprovada pela Aneel (Agência
Nacional de Energia Elétrica), que
está analisando o assunto. A
Aneel não pode proibir a venda
da empresa, mas pode vetar os
compradores.
O grupo afirma que a situação
da empresa se tornou insustentável porque a Aneel recusou novo
aumento extra no preço da energia vendida pela distribuidora.
"Nossa equipe trabalhou com
autoridades governamentais, credores e debenturistas durante
quase um ano para recuperar a
saúde financeira da Cemar, depois do impacto da seca prolongada, do racionamento imposto
pelo governo e das falhas do mercado atacadista de energia elétrica
no Brasil", disse William F. Hecht,
presidente do grupo, em nota oficial. "Infelizmente, a recusa da
Aneel em conceder a revisão tarifária, nos deixou sem escolha",
disse Hecht.
A Aneel fiscalizou as contas da
Cemar, que atende 5,4 milhões de
consumidores no Maranhão, entre 18 de março e 5 de abril. Para a
agência, a concessão de reajuste
extraordinário de tarifa deveria
estar condicionada a um desequilíbrio econômico-financeiro da
empresa e não a dificuldades de
curto prazo que foram constatadas. A Aneel entendeu que o grupo PPL precisava fazer novos aportes de capital ou melhorar a gestão.
O grupo informou que as perdas financeiras com o racionamento e o não-pagamento da energia vendida no MAE resultaram em uma queda significativa
dos resultados em 2001.
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