São Paulo, sexta-feira, 23 de agosto de 2002 |
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O VAIVÉM DAS COMMODITIES Laranja em cerimonial Marcos Santin, presidente da Laranja Brasil, que representa o agronegócio citrícola, esteve ontem com Lourival Carmo Monaco, secretário da Agricultura de São Paulo, para encaminhar um pedido do setor: a inclusão do suco de laranja nas cerimônias oficiais do Estado. Fruta símbolo Trata-se, segundo Santin, de uma atitude simbólica para valorizar uma cultura que emprega 400 mil trabalhadores no Estado, gerando mais de US$ 1,3 bilhão por ano em exportações. São Paulo é o maior produtor de laranja do mundo. A fruta é cultivada em 330 dos 624 municípios paulistas. Cobrança No ano passado, quando visitou São Paulo, o governador da Flórida, Jef Bush, irmão do presidente dos EUA, estranhou o fato de não lhe ter sido oferecido suco de laranja em nenhuma das cerimônias das quais participou. Grande produtor de laranja, o Estado da Flórida utiliza a imagem da fruta até nas placas dos automóveis. Cebola resistente A Embrapa colocará no mercado uma cebola que pode ser armazenada por até seis meses. Chamada de BRS Cascata, a nova cebola pode ser guardada durante o período de entressafra sem perder a qualidade. Boi a R$ 52 A oferta de boi continua apertada. Ontem os negócios no mercado físico foram efetuados a até R$ 52 por arroba para pagamento em 30 dias. Os frigoríficos estão com escalas curtas e a oferta não deve melhorar, o que anima os pecuaristas a pedir mais pelo boi. Vendas mais rápidas A comercialização de milho está mais acelerada neste ano do que em 2001 no Paraná. Vera Zardo, do Deral, diz que 29% da safrinha já foi comercializada, contra 21% em 2001. A colheita também está mais avançada. Os produtores já colheram 73% da safrinha, contra 54% do ano anterior. Estoque de passagem O Paraná tem 2,8 milhões de toneladas de milho para serem comercializadas até o início da próxima safra, diz Vera. A produção do Estado (safras de verão e de inverno) deverá ser de 9,4 milhões de toneladas neste ano, mas 70% já foram comercializados. Troca de comando A Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) tem novo presidente. É o torrefador paranaense Guivan Bueno, da Café Damasco S.A. Ele quer trazer para a associação todos os segmentos que atuam no setor -dos fornecedores de máquinas aos de utensílios para cafeterias. Repasse ao produtor A redução da alíquota do ICMS de 12% para 7% no setor têxtil mineiro permitiu uma alta de 9% nos preços aos produtores. Com isso, a Secretaria de Agricultura de Minas Gerais espera maior plantio e a auto-suficiência de algodão no Estado em três anos. Recorde de álcool Os EUA produziram 128 mil barris de álcool no mês passado, um novo recorde da indústria. Para este ano, a produção total do setor deverá atingir 7,7 bilhões de litros, segundo as indústrias. E-mail: mzafalon@folhasp.com.br Texto Anterior: Mercado Financeiro: Bolsa sobe 2,8% e hoje comemora 112 anos Próximo Texto: Telefonia: Oferta da Brasil Telecom à Intelig sai hoje Índice |
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