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São Paulo, sábado, 23 de agosto de 2003

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CONTAS PÚBLICAS

Fórmula é variável

Funcionário defende ajustes feitos pelo FMI

CHICO SANTOS
DA SUCURSAL DO RIO

Em palestra para alunos do curso de pós-graduação em economia da FGV (Fundação Getúlio Vargas), o subchefe da Divisão de Gastos do Departamento de Assuntos Fiscais do FMI (Fundo Monetário Internacional), Benedict Clements, disse que o fundo tem abordagens diferenciadas por países no seu receituário para ajuste das contas públicas. Ele afirmou também que as intervenções são de curto prazo.
A palestra de Clements, que ressalvou não estar falando em nome do FMI, teve como principal alvo as críticas do economista Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia de 2001, à atuação do fundo nas crises dos países emergentes. Ele falou também da atuação do FMI nos países de baixa renda.
O técnico resumiu as críticas de Stiglitz a dois pontos básicos: que o FMI recomenda políticas fiscais restritivas mesmo quando a crise do país não tem origem fiscal; e que o fundo não leva em conta o custo do ajuste sobre o crescimento econômico e sobre as camadas mais pobres da população.


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