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CONTAS PÚBLICAS
Fórmula é variável
Funcionário defende ajustes feitos pelo FMI
CHICO SANTOS
DA SUCURSAL DO RIO
Em palestra para alunos do curso de pós-graduação em economia da FGV (Fundação Getúlio
Vargas), o subchefe da Divisão de
Gastos do Departamento de Assuntos Fiscais do FMI (Fundo
Monetário Internacional), Benedict Clements, disse que o fundo
tem abordagens diferenciadas
por países no seu receituário para
ajuste das contas públicas. Ele
afirmou também que as intervenções são de curto prazo.
A palestra de Clements, que ressalvou não estar falando em nome
do FMI, teve como principal alvo
as críticas do economista Joseph
Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia de 2001, à atuação do fundo
nas crises dos países emergentes.
Ele falou também da atuação do
FMI nos países de baixa renda.
O técnico resumiu as críticas de
Stiglitz a dois pontos básicos: que
o FMI recomenda políticas fiscais
restritivas mesmo quando a crise
do país não tem origem fiscal; e
que o fundo não leva em conta o
custo do ajuste sobre o crescimento econômico e sobre as camadas mais pobres da população.
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