DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Após encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o terceiro homem mais rico do mundo, o indiano Lakshmi Mittal, disse que continuará a investir no Brasil e que conta com o apoio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). "O BNDES tem sido nosso parceiro e faz parte dos nossos futuros planos no Brasil."
Presidente do conselho da Arcelor Mittal, maior siderúrgica do mundo, o empresário indiano é dono de uma fortuna superior a US$ 25 bilhões, segundo a revista "Forbes".
Anteontem, ele se reuniu com o presidente da CVM, Marcelo Trindade, e com o presidente do BNDES, Demian Fiocca. Mas ontem não quis discutir o que fará -uma oferta aos minoritários ou uma contestação na Justiça- caso perca a disputa que trava na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) em razão da compra da siderúrgica Arcelor. Responsável por fiscalizar o mercado de ações, a CVM determinou a realização de uma oferta para os acionistas minoritários da Arcelor Brasil. Na interpretação da CVM, houve mudança de controle na operação entre a Mittal Steel e a Arcelor, quando as duas se uniram, após oferta do magnata. "Confio na estratégia dos meus advogados."
As operações da companhia no Brasil respondem por cerca de 7,5% da receita da Arcelor Mittal em todo o mundo, de acordo com empresário. Segundo Lakshmi Mittal, a visita ao país é de "cortesia". É a primeira vez que o indiano viaja ao Brasil depois da fusão.


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