São Paulo, quinta-feira, 23 de outubro de 2008

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Risco-país sobe 27% e passa dos 600 pontos

DA REPORTAGEM LOCAL

A saída dos investidores estrangeiros não tem se restringido às ações brasileiras. A venda de títulos da dívida do Brasil no exterior também se intensificou nos últimos dias, o que empurrou o risco-país para os 677 pontos no fim das operações de ontem, com alta de 27%. O indicador de risco não alcançava esses níveis desde 2004.
Calculado pelo JP Morgan Chase, o risco-país é medido tendo por base uma cesta de títulos da dívida do país negociados no mercado internacional. Nos momentos em que as vendas dos títulos aumentam, o risco se eleva. Os índices de outros países emergentes também dispararam na crise.
Em junho, após o Brasil ser promovido à seleta categoria de grau de investimento -na qual são colocados os países com baixa probabilidade de darem calote-, o risco-país desceu abaixo de 180 pontos. Já no período da tensa eleição presidencial de 2002, o indicador superou os 2.400 pontos.
Quando o Brasil virou grau de investimento, a expectativa era de que o risco caísse, com maior procura por títulos do país. Mas a crise internacional mudou o cenário. (FV)


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