São Paulo, segunda-feira, 23 de novembro de 2009

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Filha deixa psicólogo mais conservador nas aplicações

Luciana Whitaker/Folha Imagem
Daniel Wenna com sua mulher, Monica, e a filha, Carolina

DA REPORTAGEM LOCAL

Mais ou menos dez anos atrás, o psicólogo Daniel Wenna, hoje com 37, descobriu os encantos dos investimentos em opções. Logo depois de começarem a operar em Bolsa de Valores, ele e seu pai passaram a aplicar nesse papéis, que dão a quem os detém o direito de comprar ou vender ações de empresas e são tidos como um tipo de aplicação bastante arriscado. "Em um período de 12 meses, tivemos lucros de 700%", afirma. "Comentamos com nossos amigos próximos sobre os ganhos e em pouco tempo formamos um clube de investimento."
A cada dia, Wenna dedicava mais esforços às negociações no mercado financeiro e menos ao emprego. "E, como sempre acontece, sofremos uma perda considerável em certo momento. Acabei me afastando."
Recentemente, ele voltou a operar, porém não quer "nem saber" de opções, só escolhe os papéis mais conservadores e deixa apenas 30% da poupança em renda variável. Também colocou os dois pés na chamada economia real ao abrir o seu próprio negócio, uma empresa de embalagens.
"Fiquei menos arrojado. Tudo mudou com o nascimento da minha filha, que agora tem quatro anos. O meu desejo é construir uma boa reserva para que ela possa fazer a sua pós-graduação tranquilamente no futuro", diz Wenna.


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