São Paulo, Quinta-feira, 23 de Dezembro de 1999


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Máxi do real favoreceu setor

da Redação

A desvalorização do real deu um forte impulso ao setor de papel e celulose, que deverá fechar o ano com bons resultados.
Outro fator que contribuiu para a melhoria das empresas é que o preço do papel e celulose aumentou bastante no mercado externo.
Segundo cálculos de Carlos Bifulco, consultor especializado em finanças, fusões e aquisições, o valor recebido pelas empresas brasileiras por tonelada de celulose vendida passou de R$ 600 em 1998 para R$ 1.180 neste ano.
Esse cenário otimista provavelmente estimulou as negociações para reajustar a dívida do Jari, culminando na operação com o grupo Orsa.
Sérgio Antonio Garcia Amoroso, presidente do grupo Orsa, afirma que está bastante confiante no mercado nos próximos anos e disse que, em quatro anos, terá pago US$ 200 milhões da dívida do Jari -aproximadamente a metade da dívida total estimada atualmente.
"Nos próximos três anos, a expectativa é que os preços se mantenham altos, o que dará condições para cumprirmos a meta com os credores do Jari."
Outras empresas do setor também não têm do que se queixar.
A Cenibra afirmou que seu faturamento está crescendo mais de 50% neste ano, atingindo R$ 550 milhões. Isso motivou os investidores a investir US$ 170 milhões para aumentar a capacidade de produção, de 600 mil para 800 mil toneladas por ano.




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