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Máxi do real favoreceu setor
da Redação
A desvalorização do real deu
um forte impulso ao setor de papel e celulose, que deverá fechar o
ano com bons resultados.
Outro fator que contribuiu para
a melhoria das empresas é que o
preço do papel e celulose aumentou bastante no mercado externo.
Segundo cálculos de Carlos Bifulco, consultor especializado em
finanças, fusões e aquisições, o valor recebido pelas empresas brasileiras por tonelada de celulose
vendida passou de R$ 600 em
1998 para R$ 1.180 neste ano.
Esse cenário otimista provavelmente estimulou as negociações
para reajustar a dívida do Jari,
culminando na operação com o
grupo Orsa.
Sérgio Antonio Garcia Amoroso, presidente do grupo Orsa, afirma que está bastante confiante no
mercado nos próximos anos e
disse que, em quatro anos, terá
pago US$ 200 milhões da dívida
do Jari -aproximadamente a
metade da dívida total estimada
atualmente.
"Nos próximos três anos, a expectativa é que os preços se mantenham altos, o que dará condições para cumprirmos a meta
com os credores do Jari."
Outras empresas do setor também não têm do que se queixar.
A Cenibra afirmou que seu faturamento está crescendo mais de
50% neste ano, atingindo R$ 550
milhões. Isso motivou os investidores a investir US$ 170 milhões
para aumentar a capacidade de
produção, de 600 mil para 800 mil
toneladas por ano.
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