São Paulo, quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

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Empresários criticam decisão do Banco Central

DA REPORTAGEM LOCAL

Empresários e representantes de classe não se surpreenderam com a manutenção da Selic em 11,25%, mas boa parte cobra do governo medidas para que taxa possa cair no futuro.
Para os economistas da CNI (Confederação Nacional da Indústria), a decisão teve como justificativa a pressão inflacionária gerada pelo crescimento da demanda interna em um momento da crise financeira nos EUA.
Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), condenou a decisão. "A crise é deles [EUA], mas o juro alto é nosso. Esse posicionamento aumentará, ainda mais, o diferencial de juros do Brasil em relação às economias internacionais."
"O que nos preocupa é o aumento do diferencial dos juros internos com os externos e seus reflexos sobre o câmbio", diz Alencar Burti, presidente da ACSP (Associação Comercial de São Paulo). Abram Szajman, presidente da Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), afirma que, se as reduções da Selic tivessem sido maiores no passado, hoje a economia estaria mais confortável. Para o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, manter a Selic alta inibe a geração de empregos e renda.


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