FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

O último pregão da semana foi de ganhos, mas moderados. A BM&FBovespa registrou alta de 0,18% ontem e terminou aos 69.509 pontos. Uma das notícias de maior impacto no dia foi o pedido de socorro da Grécia ao FMI e à União Europeia.
O dólar fechou a semana cotado a R$ 1,762, após recuar 0,17% ontem.
O mercado norte-americano comemorou também dados locais, especialmente o que mostrou surpreendente alta 26,9% nas vendas de casas novas nos EUA. O índice Dow Jones subiu 0,63%, indo a 11.204 pontos, seu maior patamar em cerca de 19 meses. A Bolsa eletrônica Nasdaq ganhou 0,44%.
O dia na Europa foi de ganhos. A Bolsa de Londres subiu 1,03%, e Frankfurt teve elevação de 1,47%. Todavia, apesar do alívio com a Grécia, o mercado começa a questionar se outros países europeus não vão começar a dar sinais de problemas fiscais.
O índice Ibovespa, que reúne as 63 ações brasileiras mais negociadas, encerrou a semana com pequena alta de 0,13%. Após ameaçar romper os 72 mil pontos no começo do mês, o Ibovespa perdeu fôlego e tem tido dificuldade para retomar os 70 mil pontos.
"A expectativa de elevação mais longa e expressiva da taxa básica Selic é um dos motivos que têm feito a Bolsa patinar", afirma Aquiles Mosca, estrategista de investimentos do Santander Asset Management. "Mas, com o início da divulgação dos resultados trimestrais de grandes empresas que atuam no Brasil, a Bolsa tem tudo para responder a esses números, que prometem, em muitos casos, vir forte." Na semana que vem, dois dos maiores bancos privados do país, o Bradesco e o Santander, vão apresentar seus números referentes ao primeiro trimestre do ano.
Os papéis da Petrobras, que estão no vermelho no acumulado ano, entraram na lista das maiores altas da semana. A ação preferencial da estatal, que ontem subiu 1,19%, encerrou a semana com ganhos acumulados de 3,96%.


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