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País quer mais direitos a quem trabalha fora
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo quer garantir
maior acesso para a permanência temporária de trabalhadores brasileiros que prestam serviços no exterior. Essa modalidade de prestação de serviços
ajuda a engrossar o balanço de
pagamentos do país.
De acordo com o chanceler
Celso Amorim, hoje o Brasil recebe cerca de US$ 6 bilhões por
ano de divisas pelo pagamento
de serviços prestados por profissionais brasileiros no exterior. Segundo os cálculos do
governo, o valor poderá subir
para US$ 10 bilhões se as regras
forem mais transparentes.
A movimentação temporária
de trabalhadores é uma das
quatro formas em que os países
poderão oferecer acesso para
cada um dos 11 segmentos de
prestação de serviços negociados. Segundo os negociadores
brasileiros, há uma grande demanda de brasileiros que querem fechar contratos temporários de prestação de serviços,
principalmente em contabilidade. Como ainda não há regras internacionais definidas,
os países desenvolvidos adotam barreiras a esses profissionais. Os serviços também poderão ser prestados pela internet, sem que o trabalhador tenha que sair de seu país.
Outra categoria de serviços é
a de consumo no exterior, na
qual entram as chamadas telefônicas a cobrar ou contas em
bancos no exterior.
A instalação de estabelecimentos estrangeiros, como um
consultoria, uma agência de turismo ou um banco, é a última
das quatro modalidades negociadas de prestação de serviços.
Os serviços de "call center",
conhecidos no Brasil como telemarketing, é um dos mercados mais cobiçados pelos países em desenvolvimento, que
prestam esse serviços aos países ricos a um custo menor.
No entanto ainda falta definir
se esse tipo de serviço entra como consumo no exterior ou
pela internet. A Índia é um dos
principais países que prestam
esse tipo serviço para países ricos.
No caso do Brasil, o governo
prevê que o aproveitamento
desse mercado no exterior será
limitado por causa da barreira
do idioma.
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