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Analistas aconselham investidor a ter calma
DA REPORTAGEM LOCAL
Não haja sob impulso. Não entre no nervosismo do mercado.
Não tome nenhuma atitude sem
antes pesar os prós e contras. Esses são os primeiros conselhos
que os consultores de investimento estão dando para os seus clientes. "É como se estivéssemos no
meio de um tiroteio. O melhor a
fazer é se abaixar e esperar a situação acalmar", diz Reinaldo Zakalski, diretor-executivo da Butique de Investimentos.
Para ele, dólar e risco Brasil não
estão compatíveis com os fundamentos do país e o mercado está
sob uma forte pressão de especuladores. "Sair agora de um fundo
que perdeu com a marcação a
mercado é assumir um prejuízo
que tende a ser recuperado."
Para quem tem dinheiro novo a
investir, a sua recomendação é investir em fundos de renda fixa e
DI, mas não em qualquer um. Deve-se perguntar a composição da
carteira, ler o regulamento e olhar
o histórico de rentabilidade.
Dólar e CDBs (Certificados de
Depósitos Bancários) estão fora
da sua carteira. As taxas que os
CDBs pagam não seriam boas para o pequeno e médio investidor.
Para Carlos Daniel Coradi, diretor da EFC Engenheiros Financeiros & Consultores, algumas regras são básicas na hora de escolher uma aplicação. Uma delas é
entender como funciona o produto. "Se a pessoa não sabe o que é
CDI (Certificado de Depósito Interbancário), não tem noção de
matemática, não compreende um
fundo, deve ir para a caderneta de
poupança", diz. Uma dica dele,
para quem tem dólar, é vender a
moeda dos EUA e comprar ações.
A indicação de Carlo Moratelli,
diretor da MCA Economy Consultoria & Investimentos, para este momento, é ser conservador e
diversificar os recursos entre fundos DI com títulos que vençam
ainda em 2002, CDBs de bancos
de primeira linha e fundos de investimento atrelados a papéis que
sigam a variação do IGP-M.
(ISABEL CAMPOS)
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